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Mastercard faz parceria com fintechs e bancos para expandir acesso a crédito

Iniciativa visa trazer soluções financeiras e educacionais para latino-americanos atingidos pela Covid-19

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São Paulo

A Mastercard anunciou nesta quinta-feira (17) que se juntou a três dos maiores bancos da América Latina e às fintechs Mercado Libre (da Argentina) e Paypal para desenvolver iniciativas de expansão do acesso ao crédito e promover inclusão digital e financeira na região.

Com a parceria, que foi chamada de “Tech for Good Partnership”, as instituições financeiras se comprometem a usar seus recursos e ativos para trazer novas soluções e ferramentas financeiras e educacionais para atender a população mais impactada pela Covid-19.

Entre os parceiros estão o Citibanamex (México), o Bancolombia (Colômbia) e o Banco Galicia (Argentina).

Mastercard faz parceria com três dos maiores bancos da América Latina para expandir acesso ao crédito e inclusão financeira - Thomas White - 30.ago.2017/Reuters

Os últimos dados levantados por uma pesquisa do Instituto Locomotiva, em 2019, apontam que cerca de 45 milhões de brasileiros são desbancarizados –ou seja, não movimentam a conta bancária há mais de seis meses ou não têm conta em banco.

Isso significa que 1 em cada 3 pessoas não possui conta bancária no país. Ainda segundo o levantamento, esse grupo movimenta mais de R$ 800 bilhões.

Para o presidente da Mastercard Brasil e Cone Sul, João Pedro Paro Neto, existem dois pontos principais para aumentar o acesso dessa população ao sistema financeiro.

Com relação à bancarização dos brasileiros, ele afirma que primeiro é preciso expandir o uso de alternativas ao dinheiro em espécie, como cartões e carteiras digitais. Segundo o executivo, parte desse movimento se mostrou factível com o auxílio emergencial.

Em relação ao crédito, os executivos afirmam que existem várias maneiras de expandir o acesso a esses recursos. Segundo Federico Gómez Schumacher, diretor geral do Paypal Brasil e México, um dos produtos imaginados pela empresa se refere a capital de giro para pequenos negócios, categoria que tende a ser mal servida pelo sistema financeiro, em sua avaliação.

“Alguns deles são muito pequenos, não têm garantias ou mesmo pegam créditos pessoais, pelos empresários, para financiar o negócio. Tentar usar o que já existe no mercado não é fácil. Então a ideia é promover um crédito mais customizado e flexível, trazendo maior cobertura financeira para o segmento”, diz.

O projeto anunciado nesta quinta-feira também deve trazer novas parcerias com instituições educacionais e financeiras em breve, mas os executivos não deram mais detalhes.

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