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BC inicia fase restrita de operações pelo Pix a partir desta terça (3)

Etapa funciona como período de ajustes para correção de eventuais problemas, diz órgão

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Brasília

A partir de terça-feira (3), um número limitado de clientes poderá realizar transações pelo Pix, serviço de pagamentos instantâneos, em horários determinados em fase restrita de funcionamento.

Nesta etapa, as instituições aprovadas entrarão no sistema para que sejam feitas correções de eventuais problemas.

"É normal que um sistema dessa complexidade apresente intercorrências no início, mas fizemos testes exaustivos para evitar que isso aconteça. Esse período é a migração dos testes para o ambiente real", explicou Carlos Eduardo Brandt, chefe-adjunto do departamento de competição e de estrutura do mercado financeiro do BC.

A ferramenta só será aberta a todos os usuários em 16 de novembro.

Segundo a autoridade monetária, os bancos puderam escolher os clientes que participarão da fase restrita, que vai até 15 de novembro.

Entre terça e domingo (8), os bancos poderão disponibilizar o serviço para um grupo equivalente entre 1% e 5% do total de clientes.

A partir de 9 de novembro, a instituição poderá aumentar gradualmente o número de clientes até que comece a funcionar plenamente.

No período restrito, o Pix funcionará entre 9h e 22h, exceto às quintas e sextas, quando o serviço começará a funcionar às 9h e só será interrompido às 22h de sexta.

"Incluímos essa exceção para testar na prática o funcionamento do sistema sem interrupções, como será quando começar a operar integralmente", explicou Brandt.

A partir de 9h de 16 de novembro a nova ferramenta começará a funcionar plenamente.

O registro das chaves de clientes começou em 5 de outubro e, segundo o BC, mais de 50 milhões foram cadastradas. O usuário vincula ao número do celular ou ao endereço de e-mail, por exemplo, as informações pessoais e bancárias dele.

Na prática, quem fizer o cadastramento das chaves não vai precisar informar todos os seus dados na hora de transferir dinheiro ou pagar conta pelo Pix, ela precisará apenas falar a chave cadastrada (CPF, e-mail ou número de celular, por exemplo).

Uma pessoa pode fazer até 5 chaves por conta-corrente e uma empresa, até 20.

No primeiro dia de cadastros, a quantidade de acessos simultâneos gerou instabilidade nos aplicativos de bancos e muitos consumidores reclamaram em redes sociais que não conseguiram acessar a conta-corrente pelo celular.

"Consideramos normal que haja instabilidade no início", afirmou o técnico do BC.

O Pix permitirá mandar dinheiro para outra pessoa ou empresa de maneira instantânea (em menos de 10 segundos) e independente de qual seja a instituição de recebimento.

As transações poderão ser feitas 24 horas por dia, nos sete dias da semana, incluindo feriados, e acontecerão de maneira gratuita para pessoas físicas e microempreendedores individuais.

Empresas poderão ser tarifadas pelo serviço. Os clientes também poderão fazer pagamentos pelo Pix.

Pela câmera do celular, o consumidor poderá escanear o QR code, integrado ao aplicativo do banco ou da fintech, e realizar o pagamento ou transferência. As transações serão feitas por meio de QR code estático ou dinâmico.

O estático é gerado uma vez só pelo estabelecimento, para todas as operações. Nesse caso, a pessoa terá que digitar o valor. O dinâmico é um QR code gerado a cada operação, já com o valor definido.

Erramos: o texto foi alterado

Diferentemente do informado em versão anterior desta reportagem, a fase restrita do Pix vai até 15 de novembro, e não 15 de setembro. O texto foi corrigido.

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