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Descrição de chapéu folha mauá

Compactos turbinados são a síntese do carro nacional

Modelos foram os que mais se destacaram nos testes Folha-Mauá em suas categorias

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São Paulo

Sejam hatches, sedãs ou jipinhos, carros compactos com motores turbo flex e câmbio automático são o resumo da indústria automotiva nacional neste início de década. Esses modelos obtiveram os melhores resultados em suas categorias no Ranking Folha-Mauá.

Os testes realizados em parceria com o IMT (Instituto Mauá de Tecnologia) tem o objetivo de ajudar o consumidor a decidir qual é o carro adequado à sua necessidade.

Na soma das nove categorias que compõem este ranking, foram avaliados 82 veículos sob as mesmas condições.

O Volkswagen Polo GTS (R$ 120 mil) se destacou entre os hatches e sedãs compactos. Equipado com motor 1.4 turbo flex (150 cv) e câmbio automático de seis marchas, foi o mais rápido em todas as medições de desempenho.

Nas provas de consumo, o Chevrolet Onix 1.0 turbo flex (116 cv) foi o melhor no uso rodoviário. A média com gasolina ficou em 24,2 km/l. Custa a partir de R$ 68,4 mil quando equipado com câmbio automático (seis marchas).

Em 1996, primeiro ano do Teste Folha-Mauá, o Chevrolet Corsa 1.6 (92 cv), antepassado do Onix, atingiu a média de 14,1 km/l na estrada. Era então um dos compactos mais econômicos do mercado.

“A grande transformação que ocorreu nestes 25 anos foi o aumento da presença de componentes eletrônicos nos veículos, que está relacionado com as maiores exigências relativas à segurança e às emissões de poluentes”, diz Renato Romio, chefe do laboratório de motores e veículos do IMT.


Romio afirma que os veículos estão mais eficientes em relação ao consumo energético. “As montadoras adotaram motores menores, porém com mais potência e até equipados com sistemas híbridos, que utilizam eletricidade para reduzir o consumo.”

O único sem turbo e com câmbio manual a se destacar entre os hatches compactos foi o Renault Sandero 1.6 (118 cv). O modelo obteve os melhores números nas provas de consumo urbano, mas não estará disponível na linha 2022.

Saiba como são feitos os testes

Para aferir o desempenho dos carros, o IMT (Instituto Mauá de Tecnologia) utiliza o V-Box, equipamento que usa sinal de GPS.

Os testes de aceleração, retomada e frenagem são feitos na pista da empresa ZF, em Limeira (interior de São Paulo).

A etapa que verifica o gasto de combustível na cidade tem 27 km. Para simular um percurso rodoviário com velocidade média de 90 km/h, os engenheiros do IMT dirigem por 31 km. Ambos os trajetos ficam em São Caetano do Sul (ABC), onde fica a sede do instituto.

Se o carro for flex, são feitas duas medições: uma com gasolina, outra com etanol.

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