Especialistas definem prioridades de política externa para novo governo

Tema é discutido em debate em parceria entre a FecomercioSP e o Ibmec, em São Paulo

Reunião do Conselho de Segurança da ONU na sede do organismo, em Nova York - Li Muzi - 8.ago.18/Xinhua

Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados Você atingiu o limite de
por mês.

Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login

São Paulo

Um novo governo brasileiro deveria apostar em três prioridades de política externa: acordos comerciais com o arcabouço jurídico correspondente, uma definição sobre que posição o Brasil quer ocupar na ONU e um novo paradigma sobre o que significa a riqueza para o país e como alcançá-la.

O doutor em Direito Internacional e pós-doutor em Direito Natural George Niaradi, porém, não vê relevância das questões de política externa no debate eleitoral e pensa que, se abordadas, devem figurar nas plataformas apenas de modo superficial, até porque são temas que os candidatos desconhecem.

Já o mestre em Relações Internacionais e professor de cursos de MBA do Ibmec Tanguy Baghdadi diferenciou entre as propostas da direita e da esquerda para a política externa: enquanto a primeira é de tendência liberal e busca aproximação das grandes potências, a segunda tende à aproximação com países mais pobres ou em desenvolvimento. 

Os dois especialistas participaram de debate no Um Brasil, parceria entre a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) e o Ibmec, mediado pelo colunista da Folha Jaime Spitzcovsky.

Relacionadas