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Corte sueca rejeita pedido de prisão contra Julian Assange

Decisão inviabiliza extradição de fundador de WikiLeaks para Suécia neste momento

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Uppsala | Reuters

Uma corte da Suécia rejeitou nesta segunda-feira (3) uma solicitação de procuradores para que Julian Assange fosse detido por acusação de estupro, o que na prática inviabiliza o pedido para que o fundador da WikiLeaks seja extraditado para o país neste momento.

Assange cumpre atualmente uma pena de 50 semanas de prisão no Reino Unido por quebrar as regras de sua liberdade condicional após passar sete anos na Embaixada do Equador em Londres para evitar a extradição para a Suécia.

Ele nega a acusação de estupro, crime que teria ocorrido em Estocolmo em 2010 e que prescreveria em agosto de 2020.

Julian Assange, ao ser levado para audiência judicial em Londres - Daniel Leal-Olivas - 1.mai/AFP

Os EUA já pediram a extradição de Assange com base em acusações de conspiração. Caso o Reino Unido aceite esse pedido antes que a Suécia possa formular sua requisição, Assange será enviado para os EUA.

O advogado de defesa de Assange na Suécia, Per Samuelson, argumentou que o fato de seu cliente estar preso no Reino Unido significa que não um risco de fuga. 

"Ele ficará preso por pelo menos meio ano, e está preso a pedido dos EUA. Então não há motivo para detê-lo na Suécia também", afirmou.

Procuradores suecos encerraram as investigações do suposto estupro em 2017, mas as reabriram depois que o Equador retirou o asilo que havia concedido a Assange em abril.

"A investigação continua. Vamos pedir uma Ordem de Investigação Europeia para entrevistar Julian Assange", afirmou a procuradora Eva-Marie Persson. 

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