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Papa aceita renúncia de bispo americano acusado de pedofilia

Michael Mulloy, prelado em Minnesota, é acusado de abusar de menor nos anos 1980

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Cidade do Vaticano | AFP

O papa Francisco aceitou, nesta segunda-feira (7), a renúncia de um bispo americano que ele havia nomeado em junho em Duluth, em Minnesota, uma decisão que se seguiu à acusação por pedofilia em outro estado.

"O Santo Padre aceitou a renúncia apresentada pelo bispo de Duluth, monsenhor Michel Mulloy", anunciou a Santa Sé, sem dar explicações.

O papa Francisco no Vaticano no último dia 2 - Guglielmo Mangiapane-2.set.2020/Reuters

O prelado de 66 anos não teve tempo de chegar a Duluth, onde deveria assumir suas funções em 1º de outubro.

A diocese de Rapid City (Dakota do Sul) deu, por sua vez, uma explicação em seu site: recebeu no início de agosto uma notificação sobre supostos abusos sexuais contra um menor de idade cometidos pelo padre no início dos anos 1980.

Segundo a diocese, o procedimento foi seguido, informando a polícia e pedindo ao prelado que deixasse de exercer as suas funções.

Uma investigação independente foi solicitada, afirma o texto, e seus membros concluíram que "a acusação atendeu aos critérios da lei canônica para dar prosseguimento à investigação".

Mulloy foi notificado das acusações e apresentou sua renúncia, acrescentou o comunicado.

Abalada por escândalos de pedofilia, a Igreja Católica dos EUA reforçou, no ano passado, seu sistema de alerta sobre abusos sexuais.

Reunidos em junho, em Baltimore, os 22 membros da Conferência de Bispos dos EUA aprovaram a mudança da lei canônica anunciada em maio pelo papa, que obriga o clero a alertar o Vaticano sobre os abusos.

Até o então, as investigações internas eram supervisadas pelos bispos, que denunciavam os casos de acordo com a sua consciência.

Também em 2019, em fevereiro, o Vaticano promoveu por quatro dias “A Proteção dos Menores na Igreja”, com o papa Francisco e os 114 presidentes de Conferências Episcopais (instituições como a brasileira CNBB).

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