'Nossa disposição é marchar para a Paulista', diz Boulos
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Coordenador do MTST, Guilherme Boulos, defendeu que as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo marchem, na tarde desta quarta-feira (24), pela Avenida Paulista, apesar de vedação da Secretaria de Segurança de São Paulo.
"Não tem o menor sentido de impedir uma manifestação popular na avenida Paulista. Qual o motivo? Qual base legal? Não tem. Por isso, nossa disposição é marchar para a Paulista após a concentração na Praça da República", disse.
Pouco antes de deixar Porto Alegre com destino a São Paulo, Boulos afirmou que a proposta será discutida entre os movimentos e frentes que organizam o ato. "Mas a posição do MTST é sim ir para a Paulista e esperamos que o governo tenha o bom senso de não desrespeitar nosso direito de manifestação", avisou.
Questionado sobre risco de confronto, Boulos afirmou estar "no direito de livre manifestação, respaldados pela Constituição".
Vice-presidente do PT, o deputado Paulo Teixeira (SP) afirmou que, mantida a tendência de condenação, o "ânimo de mobilização será intensificado".
"Isso é ataque à democracia e à Constituição. Vamos aprofundar a mobilização na sociedade".
Questionado sobre o risco de confronto nas ruas nesta quarta-feira, Teixeira minimizou: "Não terá confronto porque só haverá uma força na rua".
O deputado José Guimarães (CE) afirmou que haverá um acirramento. Ele disse que o partido irá às ruas exigir o direito de Lula se candidatar. Usando as lutas pelas Diretas como exemplo, ele disse que isso não representa um clima de guerra.
"Disseram que haveria uma guerra aqui [em Porto Alegre]. E foi um movimento pacífico", afirmou.
O presidente do PT do Rio Grande do Sul, deputado Pepe Vargas, disse que não haverá caminhada ao TRF-4 após o julgamento.