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Telegram lança videochamada e cresce entre apps de mensagens

Apesar de popularidade, serviço russo ainda fica muito atrás do WhatsApp no Brasil

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São Paulo

O aplicativo Telegram lançou recurso para chamada de vídeos, em uma das mais recentes mudanças para conquistar popularidade à medida que ganha espaço entre os aplicativos de troca de mensagens. A nova versão tem a função disponível para Android e iOS.

No Brasil, o aplicativo russo, que rivaliza com o WhatsApp, aumentou sua base de usuários. De acordo com pesquisa do Mobile Time, de fevereiro, o aplicativo dobrou de tamanho em um ano e está presente em 27% dos smartphones; o WhatsApp, segundo o mesmo levantamento, em 99%.

Rivais WhatsApp, do Facebook, e o aplicativo russo Telegram; app passa a oferecer videochamada - Reuters

O app é o quarto em popularidade na mensageria, atrás de Instagram, Facebook Messenger e WhatsApp —que pertencem ao Facebook.

Assim como no rival, o Telegram permite que as pessoas conversem no modo "janela flutuante", podendo manter outras interações pelo celular enquanto a transmissão acontece. As chamadas também são protegidas com criptografia de ponta a ponta, como no WhatsApp.

Para que uma conexão seja segura, o Telegram pede que os dois usuários comparem quatro emojis exibidos na tela.

Criado em 2013, o aplicativo tem 400 milhões de usuários no mundo. Já o WhatsApp, comprado pelo Facebook em 2014 por US$ 22 bilhões, tem 2 bilhões, sendo 120 milhões no Brasil. Durante a pandemia de coronavírus, o mensageiro do Facebook passou a permitir mais pessoas por videochamada.

Entre os principais diferenciais do Telegram na comparação com o WhatsApp estão a possibilidade de se manter conectado na versão web sem o celular ativo, a customização, a capacidade dos grupos (mais de 200 mil usuários) e os canais (uma ferramenta de transmissão a várias pessoas).

Em 2016, o WhatsApp diminuiu a capacidade permitida em grupos para 256 pessoas.

Em relação à privacidade, ambas as plataformas usam criptografia de ponta a ponta. O Telegram tem um protocolo próprio, portanto fechado à empresa, o que já gerou críticas. O WhatsApp utiliza o protocolo Signal, considerado adequado entre especialistas de segurança da informação.

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