Nesta sexta-feira (19), o ministro do Interior, Afonso de Albuquerque Lima, disse que, caso as manifestações estudantis prometidas para agosto se aliarem às reivindicações de trabalhadores, o governo agirá duramente contra os atos.
Segundo o ministro, todos os dispositivos possíveis de repressão, como o estado de sítio ou até um ato excepcional não previsto, poderão ser usados contra os protestos.
"Enganam-se aqueles que ainda contam ilusoriamente com a possibilidade de divisão dos militares", afirmou Lima, que se dispôs ainda a defender até as últimas consequências o poder assumido pelos militares em março de 1964.
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