Infraestrutura deficiente será desafio para nova empresa aérea, diz jornal
A nova companhia aérea brasileira, anunciada na quinta-feira, enfrentará desafios com a infraestrutura do controle de tráfego aéreo e dos aeroportos no país, que necessitam melhorias, segundo reportagem publicada nesta sexta-feira pelo diário econômico americano The Wall Street Journal.
A reportagem comenta que o objetivo do empresário brasileiro-americano David Neeleman, que já fundou outras três companhias nos Estados Unidos, é "trazer tarifas baixas e vôos sem escala para o seu país de origem."
"A nova empreitada, ainda sem nome, já atraiu US$ 150 milhões de investimentos nos Estados Unidos e no Brasil, disse Neeleman na quinta-feira", relata o jornal, acrescentando que já há pedidos de 36 jatos da Embraer, no valor de US$ 1,4 bilhão.
O jornal observa que Neeleman, recentemente afastado da presidência da companhia americana JetBlue, não está sujeito às restrições que limitam a 20% a participação de estrangeiros em empresas aéreas no Brasil, por ter dupla cidadania.
A reportagem relata ainda que a nova companhia pretende começar suas operações no ano que vem, com três aeronaves, com a frota crescendo para dez ao fim de 12 meses e 36 em três anos. O plano é chegar a 60 aeronaves até 2013.
Segundo a reportagem, Neeleman pretende atingir tanto os consumidores que hoje viajam de ônibus, com preços baixos, quanto executivos, que poderiam ser atraídos com opções de vôos sem escala para destinos hoje não atendidos.
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