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Obama quer aumento de impostos e cortes de gastos para reduzir deficit
DA BBC BRASIL
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciará nesta segunda-feira planos para reduzir o deficit do país em US$ 3 trilhões (R$ 5 trilhões) na próxima década, segundo fontes do governo citadas pela mídia americana.
A proposta inclui mudanças no sistema de impostos que levantariam US$ 1,5 trilhão (R$ 2,5 trilhões), entre elas novas taxas para os ricos, um novo imposto especial para milionários e a eliminação de uma série de deduções e falhas do esquema atual.
Parte do dinheiro viria também do fim de uma redução dos impostos para os ricos, que expira no ano que vem, implementada durante a administração do ex-presidente George W. Bush.
SEGURIDADE SOCIAL E SAÚDE
Segundo fontes do governo citadas pelo jornal "Washington Post", Obama não vai fazer mudanças na seguridade social e vai propor alterações menos agressivas nos programas de saúde Medicare, para idosos, e Medicaid, para pessoas de baixa renda.
Ao todo, os cortes na área de saúde somariam US$ 320 bilhões (R$ 550 bilhões), mas não incluiriam mudanças mais radicais como a alteração da idade de eligibilidade para o Medicare de 65 para 67 anos.
Outros cortes internos fariam a redução nos gastos chegar a um total de US$ 580 bilhões (R$ 990 bilhões). Mais US$ 1 trilhão (R$ 1,7 trilhão) seria economizado com o arrefecimento das guerras do Iraque e Afeganistão.
De acordo com as informações publicadas pela mídia americana, o presidente Obama pretende vetar qualquer corte na saúde ou em benefícios à população, se a oposição republicana impedir --como prometeu-- o aumento dos impostos para as grandes corporações e parcelas mais ricas da população.
"LEI BUFFET"
No fim de semana, vieram à tona planos sobre a criação de um novo imposto sobre as pessoas que ganham mais de US$ 1 milhão por ano no país.
O novo imposto deverá ser chamado de "lei Buffett", em referência ao investidor bilionário Warren Buffett, que no passado reclamou repetidas vezes que ele pagava impostos em uma proporção menor do que os trabalhadores assalariados.
Nos EUA, os ganhos com investimentos têm uma alíquota de imposto muito menor do que os salários.
ELEIÇÕES
A economia americana vem crescendo vagarosamente, enquanto a taxa de desemprego no país permanece acima dos 9%.
Com as eleições do ano que vem se aproximando, Obama tem enfrentado uma batalha no Congresso sobre como reduzir o crescente deficit enquanto a economia continua estagnada.
Um supercomitê foi formado no Congresso com seis republicanos e seis democratas com a missão de identificar cortes de US$ 1,5 trilhão (R$ 2,5 trilhões) até o fim de novembro, quando cortes automáticos serão implementados.
A agência de classificação de risco Standard and Poor's baixou a nota dos Estados Unidos em agosto, depois que o país chegou à beira da moratória devido a um longo impasse no Congresso sobre a elevação do teto da dívida pública.
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