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Descrição de chapéu pets

Cadela Pandora é localizada 45 dias após sumir em aeroporto de SP

Pet havia desaparecido durante uma conexão em Guarulhos

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Reinaldo Junior não desistiu. Por um mês e meio lutou para localizar Pandora, sua cadela desaparecida durante uma conexão no aeroporto de Guarulhos, na Grande SP. Neste domingo (30), ela voltou para o tutor.

O reencontro foi anunciado pelas redes. Ela foi encontrada por funcionários, na região do terminal 3 do aeroporto.

"Perseverança foi a força que nos moveu durante todo esse tempo, nunca perdemos a fé e a esperança de que encontraríamos a Pandora e, por isso, não desistimos!", diz Reinaldo em uma publicação.

Cadela Pandora
A cadela Pandora - @reinaldojuniorpandora no Instagram

"Não tem muito o que falar, não. Acharam ela", afirma o tutor em vídeo.

A legenda diz que Pandora está bem, mas debilitada pelo tempo que passou sem alimentação.

Agora, ela passará por consulta veterinária.

Pandora ia do Recife para Navegantes (SC) quando escapou da caixa de transporte —obrigatória para esse tipo de viagem— e desapareceu durante conexão de voo da Gol, em 15 de dezembro.

Nesse período, o tutor fez mobilizações nas redes sociais e contou com apoio jurídico e de grupos em busca de sua filha, como chama Pandora.

Quando o desaparecimento completou um mês, manifestantes realizaram um ato no aeroporto, para reivindicar uma resposta para o caso.

Um vídeo obtido por Reinaldo mostrou a cadela correndo pelo terminal de cargas, diante de funcionários. No começo de janeiro, a Justiça determinou que a empresa aérea mantivesse as buscas e estadia do tutor na região de Guarulhos.

Na ocasião, a Gol informou que nunca deixou de prestar assistência e que lamentava o incidente. Afirmou, ainda, que, após o caso, adotou uma série de medidas na tentativa de encontrar Pandora.

Após a localização da cadela, a empresa aérea disse, em nota, que recebeu a informação com alegria e que "ofereceu assistência adicional, como consulta veterinária, e destinou um colaborador para acompanhar no que fosse necessário —auxílios que foram negados pelo dono da cachorrinha".

A Gol afirma ainda que "fica à inteira disposição para levá-los de volta para casa, assim que estiverem prontos para viajar em segurança".

Transporte de animais

O caso reacendeu a discussão sobre o transporte de animais por companhias aéreas.

Empresas aéreas permitem animais de pequeno porte na cabine, desde que em caixas apropriadas e obedecendo a algumas regras —como peso. Animais maiores também podem viajar com o tutor caso se enquadrem como de assistência ou de trabalho —e há necessidade de comprovação para a autorização. Mas, conforme a raça e porte, eles só podem viajar no porão de aeronaves, e são despachados em caixas próprias, como cargas.

Sozinhos, cães já morreram por asfixia ou devido à temperatura. Nas redes, tutores e defensores da causa animal defendem que animal não é carga.

Em outubro do ano passado, a Latam suspendeu por 30 dias a venda para o transporte de pets no porão para o mercado brasileiro, após uma morte.

Depois do caso Pandora, a Gol se comprometeu a revisar todas as etapas que envolvem o transporte de pets e aprimorá-los, "evitando que situações como essa jamais voltem a acontecer".

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