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Descrição de chapéu pets

Médico é suspeito de agredir cadela até a morte no PR

Tutor diz que tentou corrigir animal, que havia feito xixi em lugar errado; ao depor, ele negou batido no pet

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Um médico de 30 anos foi é suspeito de espancar até a morte um de seus cachorros, em Cascavel (PR).

O caso aconteceu na noite de segunda-feira (10), e vizinhos acionaram a polícia.

Um vídeo gravado pela testemunha e que deve ser usado na investigação registra o som que seria da agressão e o animal ganindo.

A spitz Capitu, que teria aproximadamente cinco meses, chegou a ser levada a uma clínica, mas não resistiu.

Médico é suspeito de espancar cachorro até a morte em Cascavel
A cadela que morreu em Cascavel - Reprodução/Boa Noite Paraná

Segundo o capitão da Polícia Militar Diego Astori, o tutor disse que se estressou ao tentar corrigir o animal, que havia feito xixi em lugar errado, e deu um golpe. De acordo com o relato, a cadela convulsionou em seguida.


Reportagem do Boa Noite Paraná, da RPC, mostra que, na ficha técnica de atendimento ao pet, o tutor disse ter dado duas chineladas em Capitu, que desmaiou. O registro destaca ainda que ele falou "eu matei ela, a culpa é minha", conforme o telejornal.

Já em depoimento à Polícia Civil, o tutor negou a agressão. Afirmou que tentou corrigir a cadela, que era escandalosa e esperneava enquanto era colocada de castigo. Então, disse, bateu com o chinelo no chão e ela teve uma convulsão.

O médico foi preso após a morte do animal, e uma ONG da região pediu a guarda do outro cachorro do suspeito.

Nesta quarta (12), a ONG Sou Amigo recebeu Bento, após ganhar a guarda provisória do animal. Mais tarde, a Justiça determinou a soltura do médico.

Maus-tratos a animais é crime.

A lei Sansão, em vigor em 2020, aumenta a pena para quem maltratar cães e gatos, especificamente —prevê reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição de guarda para quem praticar abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar esses animais.

Denúncias podem ser feitas para a Polícia Militar ou em delegacias da Polícia Civil. Ao informar maus-tratos às autoridades, o denunciante deve reunir dados do animal, tutor e a maior quantidade de provas possíveis.

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