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Leucemia e lúpus: como essas doenças afetam os pets

Diagnóstico precoce e tratamento adequado oferecem qualidade de vida ao animal

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Neste mês, duas campanhas chamam a atenção da população: Fevereiro Roxo, para conscientizar sobre lúpus e mal de Alzheimer, e Fevereiro Laranja, para alertar sobre a leucemia. São doenças que também podem atingir os pets.

Mais comum entre cães, o lúpus atinge animais com predisposição genética e se desenvolve pelo uso de alguns medicamentos ou devido a fatores ambientais.

Inflamações na pele, no focinho ou no coração, anemia e insuficiência renal são alguns dos sintomas.

Cachorro recebe assistência de veterinário
Cachorro recebe assistência de veterinário - Adobe Stock

"De acordo com alguns estudos, algumas raças podem ter predisposição para desenvolver o lúpus, como o setter irlandês, o pastor alemão, o poodle e beagle. Mas isso não quer dizer que outras estejam livres, já que é um distúrbio imunomediado multissistêmico. Embora seja uma doença incomum, é importante conhecer esta possiblidade", diz Bruna Fabro, médica-veterinária da Botupharma.

Já a Síndrome da Disfunção Cognitiva, semelhante ao mal de Alzheimer, pode afetar animais idosos.

É uma doença neurodegenerativa, que causa alterações nas capacidades cognitivas.

Como sintomas, a veterinária cita mudanças no comportamento, como urinar e defecar em locais incomuns e durante o sono, tropeços com frequência pela casa e desorientação. Ela afirma que é um processo biológico complexo, que resulta em perda gradual de capacidade adaptativa e de memória, incluindo aprendizado.

"Caso identifique alguns desses sinais, consulte um especialista para saber como oferecer melhor qualidade de vida, quais os melhores tratamentos para impedir ou retardar a progressão dos sinais incluindo manejos comportamentais e ambientais", orienta.

O cuidado deve ser redobrado no caso da leucemia, já que o tratamento é mais eficiente quando iniciado nos primeiros estágios da doença.

Entre os sintomas estão febre, fraqueza, perda de apetite, gengiva com aparência ruim, hemorragia, respiração ofegante e perda de peso.

O tratamento é deliciado, inclui medicamentos contra dores e sessões de quimioterapia, além do cuidado do tutor para evitar deixar o animal sozinho.

"Cães e gatos podem ter diferentes tipos de leucemias que são classificadas quanto à linhagem celular envolvida, sendo a leucemia linfocítica e a leucemia mielóide geralmente as mais comumente observadas e conforme a progressão e maturação das células comprometidas, em aguda ou crônica", diz Bruna.

É sempre importante observar o comportamento e fazer consultas periódicas ao veterinário para que o diagnosticado precoce e o tratamento adequado ofereçam qualidade de vida ao animal.

Outra doença contemplada no Fevereiro Roxo é a fibromialgia. Nesse caso, pets podem ser importantes para o sucesso do tratamento.

Uma pesquisa da organização Mayo Clinic, dos Estados Unidos, separou em dois grupos 221 pacientes com a doença. Um deles participou de uma sessão de tratamento por 20 minutos com cão terapia e treinador e outro grupo só com o treinador. O primeiro grupo registrou aumento nos níveis de oxitocina e diminuição dos batimentos cardíacos, ocasionado maior bem-estar e, consequentemente, redução das dores.

"A pet terapia pode contribuir de excelente forma no tratamento de pessoas com doenças como depressão ou fibromialgia, pois o ser humano acaba desenvolvendo uma relação que envolve apreço e carinho, beneficiando os pacientes", afirma a veterinária.

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