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Pet envenenado: conheça sintomas e saiba o que fazer

Produtos químicos, plantas e até alimentos podem provocar danos aos animais

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Cachorro é um animal curioso. Adora farejar, explorar e, nesse processo, acaba levando à boca o que encontra pela frente. E isso pode ser um perigo se o animal estiver diante de alguma substância tóxica.

Casos de envenenamento podem ser provocados, por maldade, e até acontecer dentro de casa, por um descuido da família.

cachorro no veterinário
Plantas, animais peçonhentos e alimentos também podem ser causa de envenenamento de animais - Adobe Stock

Envenenamento geralmente é associado a chumbinho, comumente usado como raticida. No entanto, não apostas pesticidas são riscos. Plantas, animais peçonhentos e alimentos também são causas de intoxicação.

"A diferença entre intoxicação e envenenamento não é bem descrita, uma vez que são sinônimos. Porém, alguns autores citam a intoxicação o ato gerado no organismo, seus sinais e sintomas provocados pelo agente ou substância ingeridos, já o envenenamento pela quantidade excessiva ingerida, inalados ou por absorção que foi colocado em contato", explica Fernanda Risoli, coordenadora de pronto-socorro do Veros Hospital Veterinário, em São Paulo.

​Em caso de envenenamento, o contato rápido com o veterinário pode salvar a vida do animal. E quanto mais detalhes sobre a causa da intoxicação melhor para o tratamento emergencial.

Ao procurar o médico, o tutor deve estar munido de informações como rótulo de produto, planta ou alimento ingerido pelo pet ou identificar o animal peçonhento responsável pelo ataque ao bichinho.

Dentro de casa, o pet deve permanecer longe de inseticidas e produtos químicos. O tutor também deve ficar atento ao contato —e possível ingestão— de plantas como espada de são Jorge, comigo ninguém pode, azaleia e violeta. E nunca deve oferecer chocolate, uva passa, macadâmia, leite, café e até cebola e alho.

No caso de animais que ficam em áreas expostas à rua ou mesmo durante passeios, a dica é ficar atento ao redor e evitar que o pet leve à boca alimentos ou objetos desconhecidos ou suspeitos.

O mais importante, afirma Fernanda, é evitar receitas caseiras e levar o pet imediatamente ao veterinário, em caso de suspeita ou envenenamento.

Como identificar o envenenamento? A identificação se dá muitas vezes pela visualização do ato de ingestão de tais substâncias ou por manifestações físicas e clínicas que o pet pode apresentar.

Quais são os principais sintomas? São vômito e diarreia, que ocorrem de forma aguda, tremores generalizados, fraqueza, podendo se agravar para convulsões, dificuldade respiratória e desmaios.

O que fazer em casos de intoxicação/envenenamento? Em casos confirmados ou suspeitas, a primeira coisa a se fazer é levá-lo ao veterinário mais próximo e, se possível, levar fotos ou embalagens da substância de contato.

Soluções caseiras ou provocar vômito são efetivos ou significam risco? Nessas horas, o mais importante é que o pet tenha o suporte profissional. Esqueça receitas caseiras e crenças a fim de minimizar a intoxicação.

Nunca administre leite, água e outros líquidos, pois eles podem espalhar mais rápido a substância no organismo, piorando as condições clínicas do paciente.

Não induza o vômito. Se a substância tiver potencial corrosivo, pode causar mais danos às mucosas.

O uso de carvão ativado é recomendado, pois ele age como protetor de mucosa, evitando maior absorção da substância. Porém, o paciente precisa estar deglutindo para não correr o risco de aspiração. Logo, o ideal é que seja feito por um profissional da área.

Como é feito o tratamento? Dentro do suporte veterinário, o tratamento se dá frente às manifestações apresentadas e medicações para algumas substâncias que acabam agindo.

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