Começa nesta quinta, 5, o evento Regenerative Cannabis Live, que reunirá as mais importantes figuras do setor. Eles discutirão com abrangência os caminhos e desafios nos negócios, na saúde, na modernização através da tecnologia e o impacto social. Esse evento, no entanto, tem uma simbologia única. O Regenerative acontece na sede o prédio da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York. "Esse é um grande passo para o setor da Cannabis, o reconhecimento da importância do segmento", disse Steave DeAngelo, ativista da Cannabis, fundador da Harboside Help Center, o primeiro dispensário aberto nos EUA, e atualmente o maior centro medicinal da Cannabis. Ele é um dos influentes do setor que está em Nova York especialmente para o dia de palestras.
Na véspera, houve uma espécie de soft open, onde convidados se encontraram para confraternizar. O clima era de muita animação, principalmente dos organizadores, Patrick McCartan e Geoff Trotter. "Trazer o evento para a ONU foi grande desafio e estamos muito contentes de termos conseguido. Sabemos o quanto isso significa para todos", diz McCartan. A partir deste momento a Cannabis ganha outro status, deixa de ser um assunto discutido no paralelo, e entra na mais relevante organização do mundo. É um start para novos tempos.
O peso de ser organizado na ONU fez com que os representantes mais importantes do segmento estejam presentes aqui, em Nova York, trazendo oportunidade única de conexão. Há pessoas de todas as partes do mundo, Índia, Canadá, Malta, Panamá, Argentina, Paraguai, Catar e Brasil, entre outros. Chama atenção a comitiva brasileira. "O Brasil já tem uma indústria. Mas somos o único país presente neste evento, que não tem regulação", lamenta Patrícia Villela, presidente do Humanitas360, uma das palestrantes do evento.
O Regenerative já começa com a promessa de se repetir no segundo semestre, novamente na ONU. Vale lembrar que o evento é aberto e gratuito pela internet. Basta acessar aqui.
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