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Ciclocosmo - Caio Guatelli
Caio Guatelli
Descrição de chapéu ciclismo

Australiano Jai Hindley é campeão do Giro d'Italia 2022

Etapa final foi vencida pelo Italiano Matteo Sobrero

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"Amanhã eu morro por essa camisa!", exclamou o australiano Jai Hindley na véspera de conquistar o título de campeão do Giro d’Italia.

A camisa, pela qual o australiano daria sua vida, é a "maglia rosa", símbolo da liderança daquele campeonato. Vesti-la ao fim da última etapa, significa ser dono de um dos mais cobiçados títulos do ciclismo internacional.

Tamanho sacrifício não foi necessário.

Neste domingo (29), Hindley, vivíssimo, tornou-se o novo campeão do Giro d’Italia ao completar a última etapa, um contrarrelógio individual realizado por 17Km de ruas e avenidas de Verona (norte da Itália), com o tempo de 23m55s.

A primeira colocação do dia ficou com o Italiano Matteo Sobrero, com o tempo de 22m24s (a classificação final resulta da soma dos tempos das 21 etapas do campeonato).

O australiano Jai Hindley ao conquistar o título de campeão do Giro d'Italia, na Arena de Verona, neste domingo (29) - REUTERS

A conquista faz de Hindley o primeiro australiano a alcançar o feito e o segundo australiano a ser campeão de uma das 3 grandes voltas (Giro d’Italia, Volta da França e Volta da Espanha). O primeiro é Cadel Evans, vencedor da Volta da França em 2011.

"Tenho muito orgulho de ser australiano, e me sinto feliz de levar esse título para meu país", disse ao erguer o troféu, recém grafado com seu nome, o mais novo de uma lista de ícones do ciclismo mundial.

No espiral dourado lêem-se nomes como Gino Bartali (Itália), Fausto Coppi (Itália), Eddy Merckx (Bélgica), Bernard Hinault (França) e Miguel Indurain (Espanha). O nome mais recente, grafado antes do de Hindley, é o do colombiano Egan Bernal, que este ano não estava na disputa devido ao grave sinistro sofrido em janeiro.

O australiano Jai Hindley ao conquistar o título de campeão do Giro d'Italia, na Arena de Verona, neste domingo (29) - AFP

Hindley consolidou sua vitória na penúltima etapa, realizada no sábado (28), ao ultrapassar o então líder, o equatoriano Richard Carapaz, e abrir 1m28s de vantagem sobre o rival na íngreme subida da montanha Marmolada.

O fato lembra a trajetória de Hindley no Giro de 2020, quando também assumiu a liderança nas montanhas da penúltima etapa, mas perdeu o intento final para o britânico Tao Geoghegan Hart, que vestiu a "rosa" no último pódio.

Neste domingo, Hindley nem precisou se matar. Com a larga vantagem conquistada na véspera, o australiano pôde desfilar a "rosa" até a luxuosa passarela da Arena de Verona.

Erramos: o texto foi alterado

Diferente do que foi publicado no texto original, o ciclista Cadel Evans venceu apenas uma edição da Volta da França, a de 2011. 

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