Depois de uma primeira experiência em 2020, a marca Black Princess, do grupo Petrópolis, lança a segunda edição da Brazil Hops, german pilsner feita com lúpulo brasileiro.
Assim, como a primeira versão da cerveja, o lúpulo foi cultivado no Centro Cervejeiro da Serra, em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro.
"A primeira edição da Black Princess Braza Hops, há quase dois anos, foi um sucesso e esgotou rapidamente em nosso e-commerce", lembra Nathalia Cajueiro, coordenadora de marketing da Black Princess.
O grupo Petrópolis começou a cultivar a plantinha, responsável pelo aroma da cerveja, em 2018 —normalmente são lúpulos de origem americana. Desde então, o número de mudas aumentou consideravelmente, de 316, no início, para 21 mil na última conta. Hoje são 15 variedades de lúpulos, que ocupam uma área de 5 hectares do Centro Cervejeiro.
Mesmo assim, a edição limitada da Braza Hops não foi ampliada. Como em 2020, são 2.000 garrafas long neck. Com 4,7% de teor alcoólico, a cerveja pode ser encontrada no site bomdebeer.com.br, ecommerce do grupo, por R$ 11,90.
Outras experiências
Ainda neste ano deve chegar outra cerveja com lúpulos cultivados no Brasil, na Fazenda Santa Catarina, em Lages (SC), uma iniciativa da Ambev. A receita, uma india pale lager, levará também goiaba e deve ficar disponível em unidades do Bar do Urso e na Goose Island Brewhouse, em Pinheiros (região oeste de São Paulo), nos próximos meses.
Outra parceira da Ambev foi com a cervejaria catarinense Lohn, que resultou no rótulo Toda Nossa, feito com todos os ingredientes 100% nacionais.
Há também iniciativas de cervejarias artesanais de São Paulo e Minas com lúpulos da Serra da Mantiqueira.
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