O camarão não mastigado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) continua rendendo nas redes sociais.
Não caiu bem um tuíte do IBGE que exaltava os méritos da iguaria, publicado pouco depois da revelação de que a obstrução intestinal do presidente havia sido provocada, segundo seu médico, pela má ingestão de camarão. Bolsonaro teve alta nesta quarta (5) após ficar internado no hospital Vila Nova Star, em São Paulo.
"Camarão frito, ensopado, no bobó... Eita que é feito de todo jeito! Tem até chiclete, sabia? Lá no Nordeste, responsável por 99,6% da produção do país. Aracati (CE) é o maior produtor, com 3,9 mil toneladas", dizia o post, que foi apagado.
Em nota de esclarecimento nesta quinta-feira (6), o IBGE disse que a publicação "estava agendada desde a semana passada" e que "foi uma infeliz coincidência" com a doença do presidente.
"Diante da repercussão fora do contexto pretendido com a postagem, optou-se pela sua retirada das mídias sociais", afirmou o texto.
Essa é a terceira vez que o camarão viraliza nas redes sociais.
Em novembro passado, ele ganhou as redes depois que o político Guilherme Boulos publicou uma imagem do ator Wagner Moura com um prato de camarão na estreia do seu filme Marighella, exibido na ocupação Carolina de Jesus, na zona leste de São Paulo.
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