Aconteceu. Depois de meses de tensão, o presidente russo Vladmir Putin decidiu atacar a Ucrânia. Em comunicado enviado nesta quinta (24) pouco antes das 5h (23h de quarta, no Brasil), o líder anunciou uma operação militar para "proteger a população do Donbass", a região leste do vizinho na qual ele reconheceu áreas rebeldes pró-Rússia na segunda (21).

Esperava-se o envio das tropas para áreas rebeldes, conforme prometido, mas equipes de TV já noticiaram explosões à distância na capital ucraniana, Kiev, e na principal cidade próxima do Donbass, Kharkiv. Vídeos de bombardeios circulam nas redes sociais.

Enquanto as notícias ainda estão chegando, internautas estão acompanhando as movimentações através do site Flight Radar, que disponibiliza a visualização de aviões do mundo todo, em tempo real, através de mapas. Chamou atenção o isolamento aéreo da região no entorno da Ucrânia. O espaço aéreo do local foi fechado parcialmente pela Rússia para "fornecer segurança".

Os primeiros tuítes vieram horas antes de o ataque ser anunciado, e já davam um indício de que algo não estava certo.

E seguiram logo após o ataque.

Completamente vazio.

Os voos de civis foram suspensos.

Ninguém imaginava que seria assim.

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