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Bolsonaro disse que colocaria 'cara no fogo' por Milton Ribeiro e vira meme

Internautas fazem piadas sobre declaração do presidente em defesa do ministro

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Lauro de Freitas (BA)

Preso na operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quarta-feira (22), Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, deixou a pasta em março após as revelações, feitas pela Folha e por outros veículos, sobre os indícios de um esquema informal de obtenção de verbas envolvendo dois pastores sem cargo público no MEC (Ministério da Educação).

O presidente Jair Bolsonaro (PL), então, acumulou mais um nome em sua coleção de ministros exonerados. Milton Ribeiro foi o quarto a comandar o MEC desde o início do governo. Apenas quatro dias antes da decisão, porém, o presidente havia usado a sua live semanal para fazer uma defesa enfática do ministro, chegando a dizer que colocaria a "cara no fogo" pelo auxiliar.

"O Milton, coisa rara de eu falar aqui: eu boto minha cara toda no fogo pelo Milton. Estão fazendo uma covardia contra ele", disse Bolsonaro na ocasião.

Logo após a demissão, inúmeros internautas relembraram e fizeram piadas sobre a declaração do presidente. O nome do ex-ministro também chegou aos assuntos mais comentados do Twitter no Brasil à época.

Usuários também demonstraram pessimismo em relação à sucessão do ministro e criticaram a atmosfera de instabilidade que predomina no ministério, marcado por gestões curtas e polêmicas.

Desde o início do governo Bolsonaro, o MEC atravessa uma série de crises e escândalos. Em pouco mais de três anos, quatros ministros já comandaram (e foram dispensados) do órgão. Antes de Milton Ribeiro, houve as gestões de Ricardo Vélez (o aluno), Abraham Weintraub (o professor) e Carlos Decotelli (o breve). Contamos a trajetória de cada um deles nesta thread.

Houve também quem chamasse atenção para o fato de que Milton Ribeiro sai do governo manchado por indícios de corrupção, um dos temas mais caros para Bolsonaro desde a sua eleição em 2018. O discurso anticorrupção marcou o bolsonarismo e serviu para fortalecer a narrativa antissistema do então candidato.

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