Após dois anos marcados pela pandemia de Covid-19, o mercado tem esboçado reação e organizado eventos presenciais com um número considerável de pessoas. De olho na evolução dos índices de vacinados e diminuição no número de vítimas, a TIM retoma sua agenda com apoio a eventos musicais para 2022.
"A TIM sempre teve uma ligação muito forte com a música. Nunca deixamos esse pilar de lado na nossa estratégia. Temos uma história de eventos próprios e patrocinados, a presença da música como elo de comunicação nas nossas campanhas, grandes estrelas da música como embaixadores da marca", afirma Ana Paula Castello Branco, diretora de marca e comunicação da TIM Brasil.
A situação ainda exige cautela, especialmente pela variante ômicron, e investimentos vêm sendo feitos. A operadora de origem italiana não divulga valores, mas o destaque da agenda com quem firmou parceria é o Rock in Rio, marcado para setembro do próximo ano.
"A música e os grandes festivais fazem parte da história da TIM. Ao nos associarmos ao Rock in Rio, além de ratificar esse posicionamento, conectamos a marca à visão otimista sobre um mundo em reconstrução", diz Alberto Griselli, diretor de receitas da TIM Brasil.
Com Iza como embaixadora, a marca diz ter a música no DNA e também planeja uma série de patrocínios e eventos proprietários para os próximos meses ---entre eles, shows na praia, festival só com mulheres e apresentações regionais.
Em São Paulo, o Farraial vai agrupar artistas da música sertaneja em agosto, enquanto o Sons da Rua, em outubro, com foco na cultura hip-hop e com nomes do rap. Já Belo Horizonte abriga o Jazz Lagoinha em maio.
Segundo a executiva, diversidade é um dos pilares que dão base à programação, especialmente dos eventos proprietários da marca. "Para nós, esse ponto é essencial. Os eventos proprietários que desenvolvemos para 2022 já estão, inclusive, dentro do nosso planejamento de iniciativas de diversidade e inclusão, com ações para promover grupos socialmente minorizados e combater o preconceito."
Ela relembra como exemplo a última edição do Verão TIM, em 2020, em que houve um dia dedicado à luta da comunidade LGBTQIA+, com shows Gloria Groove e Johnny Hooker, e outro em prol da igualdade racial, em parceria com o Instituto Identidade do Brasil (ID_BR) e show da Iza.
A empresa ressalta que todo esse cronograma leva em conta o contexto atual, com o desejo das pessoas de se encontrarem e os cuidados ainda necessários no combate à Covid.
"Os eventos proprietários só vão acontecer se for possível, estamos acompanhando a evolução da pandemia. E, quando ocorrerem, seguirão as normas estabelecidas pelas legislações locais", diz Ana Paula Castello Branco. "Também pensamos nisso quando fechamos as ações patrocinadas, escolhendo parceiros responsáveis e que atuarão de acordo com as nossas premissas."
TIM Festival
De 2003 a 2008, cidades como São Paulo e Rio principalmente receberam grandes nomes do cenário mundial com o TIM Festival. O evento queridinho do público indie trouxe ao país artistas como Public Enemy, Arcade Fire, Libertines, PJ Harvey, Kings of Leon, Strokes, Daft Punk, The Killers, Arctic Monkeys.
De lá para cá, diversos festivais surgiram e se consolidaram, como o Lollapalooza na capital paulista. Em 2022, por exemplo, novos players surgem, casos do Primavera Sound e do MITA.
Neste contexto, questionada sobre a volta do TIM Festival, Ana Paula afirma que não há, por ora, planos para que isso ocorra. "Mas o TIM Festival foi muito importante para a história da marca e solidificou a nossa relação com a música."
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