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Música em Letras - Carlos Bozzo Junior
Carlos Bozzo Junior
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Obra-prima 'Nascidos no Subúrbio' chega às plataformas digitais

Jorge Simas e Didu Nogueira fazem o pré-lançamento do álbum neste domingo

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Acontece neste domingo (5), às 11h, o pré-lançamento do álbum "Nascidos no Subúrbio", nas plataformas digitais, com transmissão ao vivo no Facebook e Youtube dos artistas Didu Nogueira e Jorge Simas, que contam com os convidados especiais Paulo César Feital, Gisa Nogueira e Carlinhos Vergueiro.

O Música em Letras entrevistou Jorge Simas e Didu Nogueira, responsáveis por esse que é sem dúvida um dos melhores discos de samba dos últimos anos, além de fazer um faixa a faixa exclusivo com os artistas.

Em foto colorida, a capa do álbum 'Nascidos no Subúrbio' traz Didu Nogueira e Jorge Simas, além de um violão e
Capa do álbum 'Nascidos no Subúrbio' - Divulgação

JORGE SIMAS

Jorge Eduardo Collyer Simas, 68, é o nome completo de Jorge Simas. Nascido no Rio de Janeiro, no dia 14 de agosto de 1953, o leonino amealha 48 anos de sólida carreira. Exímio violonista e arranjador, Simas foi parceiro e diretor musical do espetacular João Nogueira (1941-2000), que morreu na madrugada do dia 5 de junho de 2000, aos 58 anos, vítima de infarto.

Simas, que conhece a obra de João Nogueira como ninguém, vinha acalentando o desejo de gravar parte da obra menos conhecida do artista desde 2017, quando montou, com Didu Nogueira, o show "Tributo a João Nogueira", percorrendo mais de 15 cidades no país.

O álbum, que chegará às plataformas digitais e foi lançado em CD, ganhou o título de "Nascidos no Subúrbio" em alusão à frase que dá início ao maior sucesso de João Nogueira, "Espelho", além de fazer referência aos bairros do Méier, onde João e Didu Nogueira nasceram, e Parada de Lucas, onde Jorge Simas nasceu. Foram escolhidas 15 músicas, sendo algumas delas inéditas e uma em parceria de João Nogueira com Nelson Cavaquinho (1911-1986) e Paulo César Valdez, filho da divina Elizeth Cardoso (1920-1990).

A brilhante atuação profissional de Jorge Simas foi sempre como violonista de 7 cordas,acompanhando intérpretes em gravações e shows. Entre os violonistas desse instrumento, de sua geração, provavelmente Simas foi quem gravou o maior número de faixas. A lista de artistas com quem o instrumentista gravou e tocou em shows é gigante. Entre os mais os mais conhecidos figuram: Quarteto em Cy, Beth Carvalho, Alcione, Roberto Ribeiro, João Nogueira, Zeca Pagodinho, Luiz Américo, Elza Soares, Fundo de Quintal, Leci Brandão, Noite Ilustrada, Monarco, MPB-4, Dona Ivone Lara, Jorge Aragão, Sombrinha, Diogo Nogueira, Bezerra da Silva, Wilson Moreira, Lenine, Selma Reis, Zezé Mota, Benito de Paula, Carlinhos Vergueiro, Zé Ketti, Luiz Ayrão, Almir Guineto, Zé Renato, Clara Nunes, Moreira da Silva, Cartola, Dicró, Tom Jobim, Martinho da Vila, Djavan, Ivan Lins, Chico Buarque de Hollanda, Sílvio Caldas, Aldir Blanc, Seu Jorge, Vanessa da Mata, Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto, Mestre Marçal, Toquinho, Gisa Nogueira, Daniela Mercury, Jovelina Pérola Negra, Nelson Cavaquinho, Gilberto Gil, Luiz Melodia, Emílio Santiago, Cristina Buarque, Paulo César Pinheiro, Leny Andrade, Carlos Lyra, Baby Consuelo, Elizeth Cardoso e Arlindo Cruz. Não disse que a lista era gigante?

Em foto colorida o violonista, compositor e arranjador Jorge Simas posa para a câmera segurando um violão
O violonista, compositor e arranjador Jorge Simas - Divulgação

Na música instrumental, foram inúmeros os trabalhos ao lado de músicos como Turíbio Santos, Mauro Senise, Nó em Pingo Dágua, Guinga, Paulo Moura, Joel Nascimento, Raul de Souza, Antônio Adolfo, Zé da Velha, Wynton Marsalis, Art Farmer, Lew Tabackin e Monty Alexander, entre outros.

Como compositor Simas tem músicas gravadas por Elizeth Cardoso, João Nogueira, Diogo Nogueira, MPB-4, Zeca Pagodinho, Leny Andrade, Chico Buarque, Selma Reis e pela flautista japonesa Yuka Kido.

Entre seus discos constam dois álbuns autorais, "Carta ao Rei" (em parceria com Paulo Cesar Feital) e "Pela Palavra"; o álbum instrumental, "Pelas Cordas"; dois discos com o Nó em Pingo D’água, "João Pernambuco 100 anos" e "Salvador"; além de mais um CD com Paulo Moura e os Batutas, "Pixinguinha".

Listar os prêmios que esse experiente instrumentista ganhou seria contar com muita paciência do leitor, mas, acredite, foram vários.

Durante a pandemia, com a redução dos espaços de música ao vivo, até mesmo as gravações minguaram. Entretanto Simas não parou e realizou várias produções de outros artistas.

O que você ganhou musicalmente por ter nascido em Parada de Lucas, subúrbio do Rio de Janeiro?

Nasci junto à Mangueira e fui para o Estácio, depois mudei para Parada de Lucas. Acho que os subúrbios cariocas tinham uma magia, uma inocência e uma identidade que foram se perdendo ao longo dos anos. Ainda cheguei a conhecer músicos extraordinários e bebi na fonte de saraus dominicais onde o repertório era de alta qualidade. Isso construiu uma base que me alimenta até hoje. Tive como vizinhos Jorginho do Pandeiro, João da Baiana e Evandro do Bandolim. Em suas casas, recebiam instrumentistas fabulosos. Me lembro que as pessoas faziam silêncio durante as execuções.

Como parceiro, instrumentista, arranjador e diretor musical de João Nogueira, qual a maior lição que você teve dele?

A maior lição que tive por parte do João foi a de que nunca se deve abrir mão da autenticidade e da qualidade naquilo que fazemos. O João não cedia à censura estética ou imposições por parte de gravadoras. A sua verdade musical era o que importava.

Desde 2017 você quer gravar músicas menos conhecidas do João Nogueira. Por que a demora?

Sempre pensamos em gravar coisas do João como um tributo ao seu rico legado musical. O momento, agora, foi propício, pelos 80 anos que ele iria completar. Acho que chegamos próximo ao que desejávamos.

Qual a maior característica que o álbum "Nascidos no Subúrbio" traz em sua identidade sonora?

O "Nascidos no Subúrbio" não se prende a fórmulas ou repetições de coisas que deram certo. O repertório é de músicas menos conhecidas e de algumas inéditas. Acho que isso já é uma característica forte, mas procuramos colocar um modo de sentir as músicas com roupagens um pouco mais ousadas, sem perder a essência do João. Isso não é fácil. Requentar as músicas não foi nossa opção, queríamos acrescentar algo nosso que o João assinasse. A convivência com ele ajudou muito na elaboração dos arranjos. O João era, musicalmente, à frente dos seus companheiros de samba. Aliás, era à frente, politicamente e esteticamente, também.

Além de você, outros quatro arranjadores aparecem no disco: Claudio Jorge, Marinho Boffa, Kid Bone e Adilson Bandeira. Sem puxar a brasa para sua sardinha, qual o arranjo mais bonito do disco e por quê?

Os arranjos do CD -quase todos- ficaram muito próximos ao que imaginamos. Digo isso porque dificuldades financeiras apareceram ao longo do processo de realização e tivemos que cortar algo aqui e ali. Mas a criatividade dos músicos e arranjadores compensou tudo. Em algumas faixas deixamos o recado da melodia e da letra fluir sem tanta elaboração nas vestimentas. Em outras, o mergulho na concepção foi mais profundo. Gosto do arranjo de "Albatrozes" pelo sentimento que Marinho [Boffa] imprimiu à música, emoldurando-a de forma emotiva e cinematográfica. Dos meus, acho que a forma como ficou "Meu Louco" é muito diferente da primeira gravação e traz a ousadia de termos apenas violão e bandolim, costurando todo o clima de tensão que a música pede. O arranjo de "Beto Navalha" também tem essa característica, mas de forma mais sinfônica, sem ser pesado. Na medida certa.

O que os levou a lançar "Nascidos no Subúrbio" em CD? Este formato de mídia está condenado a sumir?

Não acho que o CD esteja condenado a sumir. Nem o vinil foi extinto. No ano passado, foram vendidos mais álbuns em vinil que em CD nos Estados Unidos. O que penso é que haverá uma camada de consumidores mais exigentes que desejarão, sempre, ter informações de ficha técnica e outras que não são acessíveis pelas plataformas que só executam música. O e-book também não extinguiu os livros.

O que as pessoas devem ter em mente quando ouvirem "Nascidos no Subúrbio" ?

Ao ouvirem o CD "Nascidos no Subúrbio", as pessoas se darão conta de que o samba pode ser tratado musicalmente de modo mais cuidadoso. Trata-se de um registro artístico e não de um produto para ser descartado no próximo verão. Costumo dizer que se trata de música para quem gosta de música, sem precisar dar gritinhos de "tira o pé do chão", "bate palminha aí" e outras apelações comerciais com as quais não temos afinidade. O samba está no CD com o refinamento que merece, com músicos que sabem tocar, com a síncope que o caracteriza, sem pasteurização sonora, numa homenagem a um compositor e intérprete de primeira linha. Como se não bastasse, João foi um guerrilheiro na defesa do gênero. Acho mesmo que foi o mais atuante militante pela causa do samba.

Quando vocês virão apresentar "Nascidos no Subúrbio" ao público de São Paulo?

Assim que houver uma possibilidade, iremos a São Paulo. Claro! Há um público muito interessado e conhecedor das coisas aí. Eu e o Didu [Nogueira] viajamos muito fazendo o show "Tributo a João Nogueira", só que agora teve a pandemia para dificultar as coisas.

Simas, por favor, faça um faixa a faixa do álbum "Nascidos no Subúrbio" exclusivamente para o internauta do Música em Letras.

Vamos lá :"Violão Sem Cordas" é um samba lento e expressivo. Traz muita leveza e uma letra criativa pela comparação que faz entre uma pessoa e o violão.

"Minha Esquina" nos remete às esquinas do Méier, onde João curtia seus sambas e seus companheiros. No CD cantamos eu e Didu.

"Do Jeito que o Rei Mandou", do repertório do CD, é o samba mais conhecido. Por isso mesmo o arranjo busca um caminho bem diferente das gravações anteriores. Gosto muito do resultado. As frases de piano, baixo e violão dialogam com a melodia de forma inusitada.

"Ela", essa é inédita. Parceria do João com Nelson Cavaquinho e Paulo Valdez. Em algumas frases melódicas, sente-se a presença do grande Nelson, nitidamente. A temática da música também é uma das preferidas do poeta das calçadas.

"Descarrego" é samba com a cara da parceria Cláudio Jorge e João [Nogueira], bem ao estilo de outros da dupla. Bem balançado, bom de tocar e com pitadas jazzísticas.

"Coisa Ruim Demais": essa versão mais livre com voz e violão difere da gravação original. Nos dias de hoje é "coisa rara demais" (sem trocadilho) termos uma faixa assim nos álbuns de samba.

"Beto Navalha" é uma crônica carioca. Atualíssimo. Didu arrasa na interpretação. O arranjo foi pensado para passar a tensão e os momentos trágicos trazidos na letra.

"Bob Silva": completei uma ideia do João, num samba que homenageia o grande Robertinho Silva [percussionista]. Me baseei em um trecho de melodia que certa vez o João estava compondo. Por extensão outros grandes bateristas foram, mais que justamente, lembrados. Na coda da música, um solo de bateria sem preocupações com o tempo da faixa. Coisa que não se faz há muito tempo.

"O Despertar do Mago" é quase um choro de breque. Fiz a letra e o João saiu cantando, pois a métrica era bem sugestiva. É uma gozação com novas formas de se viver e de nos relacionarmos com o mundo à nossa volta. Já tinha sido gravada por mim, então no final fiz uma "atualização" da saga vivida pelos personagens envolvidos.

"Meu Louco", essa é uma outra ousadia. Didu dá um banho de interpretação. Atenção aos climas gerados pelo violão e pelo bandolim, dentro das tensões que a letra e a melodia trazem.

"Albatrozes", o Marinho [Boffa, maestro, arranjador e pianista] pediu pra fazer esse arranjo e fez uma obra-prima. Dá pra viajar nas intervenções que ele escreveu. Didu incorporou o João nessa faixa.

"Meu Canto Sem Paz": aqui existe uma excelente oportunidade de ouvir a Gisa [Nogueira], junto com Didu, num samba muito legal. A ousadia do arranjo se junta ao jeito verdadeiro e suburbano de fazer samba.

"Produto de se Exportar", essa é a cara da Bahia. Basta ouvir o refrão.

"Palmares Nação Negra" é um samba-enredo do tempo em que velocidade era algo ligado à Fórmula 1. É levado num andamento que permite tocar, cantar e dançar. Última parceria de João e Paulinho [César] Pinheiro.

"O Rei da Felicidade": eu sonhei com João me dizendo que queria estar no CD. Fiquei com aquilo na cabeça. O Diogo [Nogueira] iria cantar essa música, então resolvemos inserir o João cantando inicialmente. É um samba com caminhos harmônicos sinuosos.

Em foto colorida, o  cantor Didu Nogueira e o violonista Jorge Simas posam para a câmera
O cantor Didu Nogueira e o violonista Jorge Simas - Pat Duarte/Divulgação

DIDU NOGUEIRA

Didu Nogueira, 59, sobrinho e produtor do cantor e compositor carioca João Nogueira, é Carlos Eduardo Nogueira Machado, nascido no Rio de Janeiro, no dia 6 de março de 1962. Há quatro anos atua cantando profissionalmente. "Identidade" é o nome de seu CD lançado em 2018.

Como você lidou com o trabalho durante a pandemia?

Criamos, em setembro de 2020, nas nossas páginas no Facebook e nossos canais no YouTube, um programa ao vivo, às quintas feiras, sempre às 20h, chamado "Sambando pelo Brasil", no qual, além de conversarmos com grandes artistas, procuramos mostrar a cena do samba em todos os cantos do país.

O que você ganhou musicalmente por ter nascido no Méier, subúrbio do Rio de Janeiro?

A história da música na minha família começa com meu avô, João Nogueira, violonista sergipano da velha guarda, que recebeu de ninguém menos que Donga, Pixinguinha e Jacob do Bandolim o apelido de Mestre. João meu tio foi o segundo a seguir o caminho da música e, mesmo trabalhando na Caixa Econômica, já fazia seus sambas para um bloco aqui do Méier chamado Labareda. Mas fundamentalmente, no Méier, foi no Clube do Samba que pude conhecer pessoalmente figuras fundamentais na história do samba, como Cartola, Clementina de Jesus, Monarco e Wilson Moreira, entre outros.

Como sobrinho e produtor do cantor João Nogueira, qual a maior lição que você recebeu dele?

Como foi ele quem me criou, meu tio deixou como legado o respeito aos mais velhos, ouvir mais do que falar e enfrentar a vida de frente.

Qual a maior característica que o álbum "Nascidos no Subúrbio" traz em sua identidade sonora?

Inicialmente o repertório. A partir daí os arranjos, mas o fato mais contundente pra mim é a genialidade do Simas em especial, que fez com que dez músicas que já tinham sido gravadas parecessem inéditas.

O que os levou a lançar "Nascidos no Subúrbio" em CD? Esse formato de mídia está condenado a sumir?

Nós acreditamos piamente que a geração que conhece a obra de João, a nossa geração e pequenas partes das gerações mais novas têm o hábito de ouvir música de forma natural, ou seja, acompanhando a letra e folheando o encarte para saber quais são os músicos e arranjadores. Eu particularmente não acredito que o CD esteja num processo de desaparecimento, haja vista a volta dos LPs e a própria confusão que está acontecendo com as plataformas digitais, especialmente na questão dos direitos autorais e conexos.

O que as pessoas devem ter em mente quando ouvirem "Nascidos no Subúrbio"?

Especialmente a observação da obra de um cantor e compositor de grande importância na história do samba, que contribuiu de forma definitiva para o engrandecimento do gênero. Eu costumo brincar com o Simas, que produziu e fez 13 dos 15 arranjos, que esse disco é um João Nogueira sinfônico dado o seu espetacular trabalho como arranjador, inserindo elementos que há muito não ouvimos como naipes de cordas e metais. E isso é absolutamente marcante na concepção do disco, o que fará com que o ouvinte mergulhe de cabeça no universo musical de João Nogueira.

Quando vocês virão apresentar "Nascidos no Subúrbio" ao público de São Paulo?

O mais breve possível. Estamos em conversações para que possamos estar na querida São Paulo e levar o que João Nogueira e esses [músicos] também nascidos no subúrbio têm para mostrar.

Você pode, por favor, citar algumas músicas do disco?

Vou falar sobre algumas, pois o Simas "quebra tudo" nas outras.

"Minha Esquina", por exemplo, é um samba que sempre quis cantar com o Simas por conta da temática, que vejo absolutamente suburbana.

"Ela" é a única parceria do João com o Nelson Cavaquinho e também com o Paulinho Valdez. Essa fita K-7 ficou perdida durante anos, mas resgatei-a e não poderíamos deixar de registrá-la. Música de alta qualidade.

"Beto Navalha" foi gravada pelo Martinho da Vila e, creio eu, antes do João, no final dos anos 60, início dos 70. É um samba com uma pegada mais lenta e de uma letra densa, o que o faz muito especial.

"Albatrozes" é uma canção lindíssima e quando ligamos para o nosso querido Marinho Boffa para falar sobre o disco, ele disse: "Tô dentro e essa é minha". Como não poderia deixar de ser, Marinho arrasou no arranjo.

"Meu Canto Sem Paz" é uma das três parcerias de minha mãe, Gisa Nogueira, com João que denunciam de forma poética os tempos de chumbo. Tive maior orgulho em poder dividir a faixa com ela.

"Produto de se Exportar" é originalmente uma música feita para a deusa Adele Fátima, que ia gravar um disco nos anos 80, o Edil [Pacheco, compositor] mexeu na letra e nos deu esse presente.

PRÉ-LANÇAMENTO NAS PLATAFORMAS DIGITAIS DO ÁLBUM ‘NASCIDOS NO SUBÚRBIO’

ARTISTAS Didu Nogueira e Jorge Simas, com participações especiais de Paulo César Feital, Gisa Nogueira e Carlinhos Vergueiro

QUANDO Domingo, às 11h

ONDE No Facebook e canal do YouTube de Didu Nogueira e Jorge Simas

QUANTO Gratuito

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