Nação churrasqueira

Muito churrasco, carnes e dicas gastronômicas

Nação churrasqueira - Larissa Morales
Larissa Morales

Uma imersão de cinco dias em conhecimento e inovação na indústria da carne

Programa no Uruguai inclui visitas a fazendas e institutos de pesquisa

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O programa de formação de líderes da cadeia da indústria da carne, LiderA, aconteceu entre 29 de julho e 2 de agosto, no Uruguai, país que é o terceiro maior produtor de carne na América latina e destina 80% de sua carne bovina à exportação. Foram cinco dias intensos, com visitas a criadores de gado e institutos de pesquisas e desenvolvimento agropecuário.

De mais de 140 candidaturas, 30 foram selecionadas, incluindo professores universitários, veterinários, engenheiros agrônomos, produtores rurais, cientistas políticos, jornalistas, economistas, vendedores de insumos agrícolas, bioquímicos... Um grupo bem heterogêneo, composto por uruguaios, argentinos, um paraguaio e esta brasileira que vos fala.

Essa diversidade nos possibilitou trocas riquíssimas de experiências e conhecimentos e pontos de vista diferentes, expandindo nossas mentes para além do próprio nicho.

Participantes do programa de formação de líderes da cadeia da indústria da carne, no Uruguai
Participantes do programa de formação de líderes da cadeia da indústria da carne, no Uruguai - Larissa Morales/Arquivo pessoal

O primeiro dia do programa, segunda-feira, foi marcado por palestras. A Angus Uruguay apresentou a sociedade de criadores de angus e suas diferentes áreas de atuação, como genética, programas de inspeções, gestão, parceiros e comunicação e marketing.

No dia seguinte, visitamos duas estâncias, passando pelos campos de criação e confinamento de gado. Discutimos como as mudanças climáticas estão afetando o pasto e a necessidade de suplementar a alimentação do gado para que se consiga um bom resultado.

Participantes em fazenda perto de Dolores, departamento de Soriano
Participantes durante visita a fazenda em Dolores, departamento de Soriano - Larissa Morales/Arquivo pessoal

Na quarta-feira, fomos ao Inia (instituto de pesquisa agropecuária), onde encontrei uma brasileira, Maia Eugênia Canozzi, que mora há seis anos no Uruguai realizando pesquisas sobre bem-estar animal e comportamento durante e pré-abate, uma gênia. Em seguida, visitamos o centro genético Gensur, que trabalha com comércio de sêmen.

Na quinta-feira, visitamos o frigorífico Las Moras, onde vimos todo o processo de abate, classificação de carcaça, resfriamento, desossa, porcionamento dos cortes e estoque. Em seguida, fomos a uma rede de supermercados e, por fim, ao frigorífico Santa Clara, que fez uma desossa de meia carcaça ao vivo para que víssemos de onde sai cada corte.

No último dia, estivemos no Inac (Instituto Nacional da Carne), que regula o mercado, a qualidade e a integridade do setor da carne uruguaia. Depois, nos reunimos para compartilhar nossas impressões sobre o programa e discutir melhorias para a próxima edição.

Foi uma experiência muito rica, única e incrível, todos deveriam conhecer de perto cada etapa. O programa me fez enxergar com olhos mais carinhosos a indústria da carne e assim trabalhar da melhor maneira possível com esta proteína, honrando todo esforço de cada um.

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