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Um olhar brasileiro sobre Portugal

Cidades de Portugal cancelam festas de Réveillon

Aumento dos casos de Covid-19 e temor da variante ômicron motivaram decisão

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Lisboa, Porto, Coimbra e outros municípios de Norte a Sul de Portugal decidiram cancelar as comemorações de Réveillon.

O aumento nos casos de Covid-19 nas últimas semanas e a preocupação com a variante ômicron do coronavírus fizeram com que várias cidades decidissem não realizar eventos que favoreçam aglomerações, como shows e outros espetáculos culturais, na noite da virada.

Grande árvore de Natal iluminada se destaca em frente ao brando da fachada dos prédios e do Arco da Rua Augusta, em Lisboa
Decoração de Natal na Praça do Comércio, no Centro de Lisboa. Por conta da pandemia da Covid-19, Prefeitura da cidade desistiu de realizar os tradicionais shows de Réveillon que acontecem no local - Giuliana Miranda/Folhapress

A decisão quanto aos tradicionais de fogos de artifício, porém, não foi unanimidade. Enquanto o Porto decidiu cancelar a queima, algumas cidades da região do Algarve, por exemplo, têm planos de manter o espetáculo pirotécnico.

Na capital portuguesa, a Câmara Municipal (equivalente à Prefeitura) aguarda um parecer da DGS (Direção-Geral da Saúde) antes de bater o martelo.

"Estamos à espera das autoridades [de saúde]. Eu gostaria muito de ter a capacidade de fazer os fogos de artifício, mas estamos, neste momento, a analisar a situação. Concertos e tudo o que era típico numa noite de 31 [de dezembro], isso não vai ter lugar, infelizmente", disse o prefeito de Lisboa, Carlos Moedas.

Nas últimas semanas, Portugal tem assistido a um aumento dos novos casos de Covid-19. A alta cobertura vacinal, com mais de 87% da população completamente vacinada, tem mantido as hospitalizações e mortes em patamares que ainda não são considerados críticos por especialistas.

O país, no entanto, já confirmou mais 30 casos da variante ômicron do SARS-CoV-2. Por enquanto, todos associados a um surto em um time de futebol da primeira divisão, o Belenenses SAD.

Desde o dia 1º de dezembro, Portugal voltou ao estado de calamidade e reimplantou algumas medidas de combate ao vírus.

A principal mudança é a obrigatoriedade de apresentação de certificado de vacinação completa –ou teste negativo para a Covid-19– para frequentar espaços internos de restaurantes, cinemas, teatros e academias de ginástica.

Para a entrada em bares, discotecas e grandes eventos (como jogos de futebol), Portugal agora exige, mesmo para as pessoas vacinadas, a apresentação de um teste negativo para o coronavírus.

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