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Zé Gotinha é preso, a mando de Bolsonaro, por estimular vacina infantil

Apreendido em sua casa em Atibaia, José dos Santos Gotinha recebeu apoios de Lula, Leonardo DiCaprio e Átila Iamarino

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Uma operação foi deflagrada nesta manhã pela Polícia Federal para prender Zé Gotinha. "Já temos provas suficientes de que o vagabundo foi responsável por diversas campanhas que estimulam a vacinação infantil", explicou Jair Bolsonaro.

De acordo com a investigação isenta, José dos Santos Gotinha tem ligações com o PT, com as Farc, com a Anvisa, com Romero Britto e com a tomada de três pinos.

Ilustração representando o personagem Zé Gotinha com uma bola de ferro presa no tornozelo
Ilustração publicada em 13 de janeiro - Débora Gonzales

"Além disso, vamos estimular todos os pais a processarem Zé Gotinha por propaganda enganosa. Muitas crianças foram iludidas por esse boneco de marshmallow brasileiro sem saber que iam encarar a dor traumatizante de uma agulha", explicou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Zé Gotinha repousava em sua casa em Atibaia e não apresentou resistência. Ciro Gomes, Lula, Átila Iamarino e Leonardo DiCaprio postaram mensagens de solidariedade.

Jair Bolsonaro negou que esteja fazendo uso político da Polícia Federal. "Vocês acham que eu ia interromper as minhas férias para interferir na PF?", perguntou o presidente enquanto ligava seu jet ski.

Em sua live, o presidente afirmou ter provas de que as vacinas inoculam propagandas subliminares nas crianças desde os anos 1960. "Antigamente, antes da revolução militar, as agulhas eram na verdade antenas de transmissão que injetavam o gene do terrorismo nos seus filhos. Mais tarde, nos anos 1990, a tecnologia subversiva evoluiu. Não havia chip! Mas vacinas continham pequenas antenas parabólicas que captavam os sinais de Moscou e espalhavam novas variantes do comunismo nos organismos indefesos das crianças", completou.

Bolsonaro prometeu comprovar tudo no mesmo dia em que apresentar as provas de que as urnas eletrônicas foram fraudadas em 2018.

Enquanto outros países registram altas de casos e tomam providências, o Brasil nem sequer dispõe de informações atualizadas sobre a pandemia. O sistema do Ministério da Saúde está há mais de um mês fora do ar. Acossado para fazer o básico, o presidente Jair Bolsonaro se irritou. "Ah, mermão, vai ver se eu tô na esquina. Meu governo tem outras prioridades, porra. Dei um mês pra aquele Queiroga lá começar a testar em massa pra ver logo quem é viado e quem não é", explicou.

No final da tarde, a Polícia Federal iniciou um processo de modernização da Fiocruz. "Aquilo lá dá um campo de tiro gigantesco", anunciou.

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