Saúde Mental

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Saúde Mental - Sílvia Haidar
Sílvia Haidar
Descrição de chapéu Mente

72% dos homens consideram ter saúde mental boa ou muito boa, diz pesquisa

Pessoas casadas e mais velhas têm avaliação melhor do que solteiros e jovens

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Homem jovem e branco está de braços cruzados, olhando para o alto e sorrindo
Homens, pessoas casadas e mais velhas declaram ter boa saúde mental - ShotPrime Studio/Adobe Stock
São Paulo

Uma pesquisa realizada pela empresa On The Go Research Tech mostrou que 72% dos homens consideram sua saúde mental boa ou muito boa. Entre as mulheres, 55% têm essa mesma avaliação.

O levantamento foi feito com 405 pessoas a partir de 18 anos, moradores das cinco regiões do Brasil. Dos respondentes, 54% eram mulheres e 46% homens; 14% disseram pertencer economicamente à classe A, 58% à B e 28% à C. As perguntas foram feitas entre os dias 5 e 11 de maio deste ano.

No total, 35% dos participantes afirmaram que sua saúde mental está muito boa e 28% boa; 29% disseram que está regular, 6% falaram que está ruim e 3% muito ruim.

Sobre a motivação para cuidar da mente, 53% das mulheres disseram que é para ficar bem e cuidar da família, enquanto 45% dos homens afirmaram que é para ter uma vida longa com qualidade.

Quando questionados sobre quais atividades contribuem para o bem-estar da mente, 76% responderam exercícios físicos, 66% disseram boa alimentação, 36% falaram fazer terapia, 31% sair com amigos, 24% citaram meditação, 17% afirmam cuidar da aparência.

O grupo masculino também declarou sentir menos cansaço, irritação e insegurança, enquanto a ala feminina diz sofrer mais com problemas como ansiedade e depressão. Apesar de mais da metade das mulheres contarem que ir ao psicólogo também faz parte da receita de melhor cuidado da saúde mental, somente 20% delas fazem acompanhamento psicológico.

Dos casados, 70% relataram estar com a saúde mental muito boa ou boa, enquanto apenas 48% dos solteiros confessam estarem bem assim.

Entre as pessoas com mais de 55 anos, 86% afirmam estar bem psicologicamente, sendo que somente 44% dos jovens de 18 a 24 dizem o mesmo.

A pesquisa também revela os desafios existentes para o cuidado com a saúde mental: o dia a dia corrido é a principal barreira declarada para o cuidado, principalmente entre jovens e solteiros: 43% comentam que o excesso de responsabilidade e tarefas comprometem, seguido pelo fato de que psicólogos e psiquiatras são muito caros, com 23%. Outros 23% afirmam não ter horas suficientes de sono por dia, e 19% não possuem motivação suficiente para se cuidar.

Quase metade dos respondentes sentiu que sua saúde mental foi afetada pela pandemia da Covid-19, com destaque para as mulheres e os mais jovens. Dentro do recorte de renda, não houve diferença significativa quanto a essa percepção, mostrando que a pandemia atingiu a todos.

Enquanto 49% das pessoas com menor renda alegaram a saúde mental foi afetada no período, 41% das pessoas de maior poder aquisitivo disseram o mesmo. Mas quem já estava ruim, piorou. Das pessoas que declararam estar com a saúde mental ruim ou média, 62% sentiram que a pandemia agravou ainda mais esse quadro.

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