Incêndio no Museu Nacional do Rio
Em novembro, o médico chinês Jiankui He anunciou que haviam nascido os primeiros bebês geneticamente modificados do mundo. A fala foi suficiente para causar um furor no mundo científico, mesmo sem provas do feito nem publicação do achado em uma revista científica até o momento.
He teria usado a técnica de edição genética conhecida como Crispr, que simplificou a maneira de alterar as informações contidas do DNA mas ainda considerada insegura por especialistas. O gene supostamente alterado está ligado à produção de uma proteína que determina uma espécie de imunidade natural ao HIV.
Os questionamentos éticos pairam sobre o suposto feito não só pelas inúmeras possibilidades que são abertas, como a criação de super-humanos, mas pelo fato de que os riscos corridos pelos bebês seriam desnecessários, já que há outras formas de se proteger contra a contaminação por HIV.
Falcon Heavy e Starman
Em abril foi divulgado o primeiro pacote de dados do satélite europeu Gaia. Com um catálogo de mais de 1 bilhão de estrelas, ele representa o mais perto que já chegamos de montar um mapa 3D da nossa galáxia, a Via Láctea. Esses resultados serão fundamentais para todo tipo de pesquisa astrofísica daqui por diante; é o catálogo de objetos astronômicos mais sofisticado já produzido.
Caçadores de planetas e luas
O ano de 2018 trouxe o adeus ao satélite caçador de planetas Kepler, em outubro, e a chegada de seu sucessor, o Tess, lançado em abril. E uma descoberta particularmente intrigante, iniciada com o Kepler, foi corroborada com a ajuda do Hubble: a primeira exolua. Ela orbita um planeta maior que Júpiter e tem o tamanho de Netuno. Um mistério bizarro a ser mais investigado no ano que vem.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.