Tumba bem preservada de 4.400 anos é descoberta em Saqqara, no Egito

Ela pertenceu a um sacerdote de alta patente, afirma ministro das Antiguidades do país

AFP

O túmulo de um sacerdote que remonta a mais de 4.400 anos foi descoberto em Saqqara, perto do Cairo, por uma missão arqueológica egípcia, anunciaram neste sábado (15) as autoridades do Egito.
O túmulo do sacerdote chamado Wahtye data da 5ª dinastia (entre 2.500 e 2.300 a.C), durante o reinado de Neferirkare, de acordo com o Ministério das Antiguidades do Egito.

A tumba está excepcionalmente bem preservada, colorida com esculturas no interior ."Ela pertence a um sacerdote de alta patente", explicou o ministro das Antiguidades, Khaled el Enany, a uma multidão de convidados.

O túmulo contém "cenas mostrando o dono da tumba com sua mãe, sua esposa e sua família, bem como vários nichos com grandes estátuas coloridas do falecido e sua família", disse o ministério em um comunicado.

 

Os nichos são 18 e as estátuas 24, de acordo com a mesma fonte, que especifica ainda que a parte inferior da tumba contém 26 nichos menores.

Em novembro, no mesmo sítio arqueológico em Saqqara, as autoridades egípcias revelaram a descoberta de sete túmulos, incluindo quatro que datam de mais de 6.000 anos, pela mesma missão arqueológica egípcia. Os arqueólogos também descobriram besouros e gatos mumificados.

O sítio de Saqqara, ao sul do Cairo, é uma vasta necrópole que abriga em particular a famosa pirâmide de degraus do faraó Djoser, a primeira da era faraônica. Este monumento, construído em torno de 2.700 a.C pelo arquiteto Imhotep, é considerado um dos monumentos mais antigos da superfície da Terra.

 
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