A FDA (Food and Drug Administration, agência que regula medicamentos nos Estados Unidos) aprovou emergencialmente um novo teste para detectar coronavírus pela saliva.
A aprovação do novo teste ocorre em um momento em que os EUA enfrentam uma alarmante queda na realização de testes para a doença, o que ameaça os esforços para monitorar o avanço do vírus pelo país.
O novo teste, chamado de SalivaDirect, é inovador por sua eficiência e por evitar o uso de reagentes utilizados em outros tipos de teste, segundo informou Stephen Hahn, representante da FDA.
Os dados apresentados pelo teste mostraram uma precisão suficiente para que o órgão desse sua autorização de emergência. Ele foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Yale, com parte do financiamento doado pela NBA (Associação Nacional de Basquete).
O novo método foi testado em jogadores e membros de times da NBA que estavam assintomáticos.
O Saliva Direct não é o primeiro teste desse tipo a obter aprovação emergencial da FDA. Em maio, um laboratório afiliado a uma universidade americana também recebeu aprovação para um teste semelhante.
Autoridades de saúde pública argumentam a meses que, para controlar a pandemia, os Estados Unidos ainda precisam aumentar o número de testagens, talvez para até quatro milhões de pessoas ao dia, incluindo os que estão assintomáticos.
Em agosto, no entanto, o país registrou queda de testes diários e a escassez de testes permanece generalizada em muitos estados americanos.
O comunicado dos pesquisadores de Yale diz que, uma das principais vantagens do novo teste, é o custo mais barato e acessível. A redução do valor ocorre em partes por eliminar a necessidade de tubos de coleta.
Eles disseram esperar que os laboratórios possam administrar o teste por cerca de US$ 10 por amostra. A redução do valor pode ajudar a combater a recente desaceleração de testagem no país.
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