Mergulhador encontra em Israel espada de 900 anos que pode ter pertencido a cruzado; veja imagens

Artefato de um metro de comprimento estava coberto de corais e conchas

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Cesarea (Israel) | AFP

Israel revelou nesta terça-feira (19) uma espada descoberta por um mergulhador perto do litoral no noroeste do país, que se acredita ter 900 anos e pertencido a um cruzado.

Shlomi Katzin, um mergulhador israelense, descobriu no sábado (16) em Cesarea, no noroeste do país, uma espada de um metro de comprimento com uma empunhadura de 30 centímetros completamente coberta de corais e conchas, mas "em perfeito estado", anunciou a Autoridade de Antiguidades de Israel (AIA, na sigla em inglês).

Acredita-se que a espada encontrada em Israel tenha 900 anos - Ronen Zvulun/Reuters

A espada é "um achado raro e magnífico que, segundo todos os indícios, pertenceu a um cavaleiro cruzado", assinalou em comunicado um dirigente da AIA, Nir Distelfeld. "É fascinante ver um objeto assim, que nos transporta 900 anos no tempo, para outra era com cavaleiros, armaduras e espadas".

O objeto foi encontrado em um local onde as correntes submarinas removem areia, o que permitiu sua descoberta, afirmou Kobi Sharvit, chefe de arqueologia submarina da AIA.

A espada foi entregue ao Departamento de Tesouros Nacionais e será exibida ao público assim que for limpa e estudada, declarou o diretor da AIA, Eli Escosido.

Fábrica de vinho de 1.500 anos

Há menos de dez dias, as autoridades israelenses apresentaram os vestígios de um complexo de produção de vinho da época bizantina localizado no sul do país, perto da Faixa de Gaza, que seria o maior de sua época, com uma produção anual de 2 milhões de litros.

Dentro de escavações realizadas em Yavne, os arqueólogos desenterraram, nos últimos dois anos, um vasto local de produção de vinho de 1.500 anos. Lá, encontraram grandes prensas, milhares de fragmentos de garrafas e locais de armazenamento do vinho.

A equipe de arqueólogos liderada pela Autoridade Israelense de Antiguidades descobriu cinco prensas de cerca de 225 m2 para amassar uvas, dois grandes barris octogonais para acumular o mosto e dois fornos de olaria para aquecer a argila das ânforas alongadas, chamadas "vasilhas de Gaza", nas quais o vinho envelhecia.

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