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Decisão de ajudar o próximo é prevista por ativação cerebral
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MAURÍCIO KANNO
DE SÃO PAULO
Grupo internacional de pesquisadores verificou que a decisão de ajudar ou não outra pessoa é prevista pela ativação de áreas diferentes do cérebro.
Essas duas áreas eram ativadas no momento em que os voluntários observavam uma pessoa tomando choques doloridos, conforme se identificavam positiva ou negativamente com ela.
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Os autores do artigo, que será publicado no periódico "Neuron" nesta quinta-feira, são na maioria da Universidade de Zurique, na Suíça. Eles trabalharam com torcedores do time de futebol local da cidade e com torcedores do clube rival.
Divulgação |
Ajudar pessoas do mesmo grupo foi reação mais comum durante pesquisa sobre o cérebro conduzida com voluntários |
"Até mesmo a previsão de ajudar torcedores rivais via medição das respostas neurais foi mais precisa que os questionários respondidos pelos voluntários", disse a alemã Grit Hein, primeira autora do estudo.
Mais comum, no entanto, era que os voluntários ajudassem um membro de seu próprio grupo, como esperado. Hein diz que o estudo explica como e quando ocorre este comportamento altruísta neurobiologicamente.
A ação custosa de ajudar foi relacionada com a ativação de uma área cerebral chamada ínsula anterior --área relacionada em estudo prévio com a empatia pela dor alheia.
Não ajudar era previsto pela ativação da estrutura cerebral núcleo accumbens --relacionada anteriormente com desejo por vingança e prazer pelo azar alheio.
O sentimento de recompensa nesta segunda área reduzia a propensão a ajudar.
O custo da ação altruísta envolvia diminuir a carga de choque do outro tomando metade dela para si. Outras duas opções para o voluntário eram assistir a um vídeo de futebol ou ainda se manter assistindo ao outro tomando choque na mão.
Os voluntários combinaram com os pesquisadores antecipadamente quanto de dor máxima e mínima receberiam durante o experimento. Também poderiam desistir dos testes durante sua realização.
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