Três dias após ser lançada no Brasil, a Storytel anunciou que vai disponibilizar a versão em áudio da saga “As Brumas de Avalon” em outubro —a série em quatro volumes conta a história do Rei Arthur narrada por quatro mulheres.
A plataforma sueca especializada em audiolivros aposta no crescimento do interesse por conteúdos em
áudio no país, sobretudo podcasts, e foi lançada com o mesmo funcionamento de serviços de streaming como a Netflix. Para ter acesso ao acervo da empresa, é preciso pagar R$ 27,90 por mês.
Um lançamento já disponível é a série “Os Sete”, na qual cada capítulo é inspirado em um livro do escritor e roteirista brasileiro André Vianco. A primeira parte traz justamente o título homônimo do autor. “Os Sete”, publicado de forma independente em 2000 e atualmente no catálogo da Aleph, fala sobre sete vampiros portugueses exilados no Brasil.
Nos primeiros três dias de funcionamento do serviço, o audiolivro mais escutado por enquanto é “O Assassinato no Expresso Oriente”, de Agatha Christie. O Brasil é o 18º país em que a empresa, fundada em 2005, está disponível.
DIZ QUE FUI POR AÍ Em mais uma visita ao Brasil, Mia Couto vai escapar um pouco do já batido circuito de livrarias e centros culturais. Na sexta-feira (20), ele conversa com alunos e professores na Etec Santa Ifigênia, no centro de São Paulo, a convite do Museu da Língua Portuguesa. No sábado (21), o moçambicano fala com a autora Ana Maria Gonçalves na praça do Campo Limpo, em evento gratuito da Felizs, a Feira Literária da Zona Sul.
TA-HI A Faro Editorial lança o seu novo selo jovem, chamado Milk+Shakespeare, com “Os Últimos Jovens da Terra”. A série de cinco livros sobre garotos que enfrentam zumbis inspirou desenho da Netflix.
ESTRADA DO SOL “O Tempo e o Cão: A Atualidade das Depressões”, livro de Maria Rita Kehl lançado pela Boitempo em 2009 e vencedor do prêmio Jabuti no ano seguinte, acaba de sair em espanhol pelas
mãos da casa argentina El Cuenco de Plata. Para 2020, a editora brasileira prepara nova edição de “Ressentimento”.
OUTRA VEZ A versão em inglês de “A Glória e seu Cortejo de Horrores”, de Fernanda Torres, recebeu resenha da revista The New Yorker neste mês. “Esse inteligente romance investiga o conflito entre os negócios e a arte”, diz o texto. Em 2017, a publicação também fez matéria sobre “O Fim”, outro título da autora e colunista da Folha.
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