Bruno Molinero

Coluna editada por Bruno Molinero, repórter de livros e mercado editorial da Ilustrada.

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Residência literária na China é mantida mesmo após coronavírus

Intercâmbio para autores estrangeiros é promovido pela Associação de Escritores de Xangai

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Com cerca de 2.800 mortes e 83 mil casos registrados no mundo todo até a quinta-feira (27), o novo coronavírus fez uma série de eventos serem cancelados —mas uma residência literária para autores estrangeiros promovida pela Associação de Escritores de Xangai segue confirmada.

Os primeiros casos da doença surgiram a cerca de 850 km de Xangai, em Wuhan. A China registrou 98% das mortes por coronavírus até o momento.

De acordo com o consulado brasileiro em Xangai, porém, os organizadores da residência não têm planos de mudar o intercâmbio, já que ele está programado para ter início em setembro, quando apostam que o surto já deva ter passado.

A programação é promovida desde 2008 e recebeu cem autores de 37 países —entre os brasileiros está Paulo Scott. As passagens são pagas pelo governo chinês, e a hospedagem ocorre em casas de famílias. As inscrições seguem abertas até 31 de março. Candidatos brasileiros devem pedir a ficha de inscrição para o consulado (laura.xu@itamaraty.gov.br).

Como voos para a China foram cancelados e os correios sofrem interrupções, os autores devem enviar uma obra sua digitalizada por email.

NUNCA MAIS OUTRA VEZ Lançado em 1954 em comemoração ao quarto centenário de São Paulo, “A Muralha”, romance de Dinah Silveira de Queiroz, ganha em abril nova edição pela Instante. Com trama que se passa no Brasil colonial, o livro traz orelha assinada por Maria Valéria Rezende, que era amiga da autora.

O MUNDO NÃO É O BASTANTE Na lista de best-sellers dos Estados Unidos, com cerca de 1 milhão de exemplares vendidos, o novo título de Pam Jenoff chega ao país pela HarperCollins também em abril. “As Agentes Secretas de Paris” é inspirado em casos reais e retrata mulheres que ajudaram a derrotar o nazismo.

O AMANHÃ NUNCA MORRE A China é tema do livro póstumo do psicanalista Fabio Herrmann pela editora Unifesp. “Anotando a China: Viagem Psicanalítica ao Oriente” costura fotografias e textos poéticos produzidos em uma viagem ao país. A obra conta com texto de Lilia Schwarcz.

OS DIAMANTES SÃO ETERNOS Poetas brasileiras que viveram entre os séculos 18 e 21, mas que foram esquecidas, são tema de um curso de Lubi Prates no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, em São Paulo. “Quatro Séculos de Poetas Silenciadas” tem quatro encontros, entre 3 e 11 de março, e custa de R$ 7,50 a R$ 25. Inscrições no site do Sesc.

Ilustração do livro "Coisas que Eu Queria Ser" (Companhia das Letrinhas)
Divulgação

EU VOLTEI Acima, ilustração de "Coisas que Eu Queria Ser", infantil de Arthur Nestrovski ilustrado por Maria Eugênia, que ganha uma nova edição pela Companhia das Letrinhas, após sair pela Cosac Naify.

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