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cida santos

 

06/08/2010 - 18h10

Surpresinha japonesa

Quem disse que não tem surpresa no vôlei? A seleção feminina japonesa contrariou a lógica e venceu as badaladas italianas por 3 sets a 1 na primeira rodada do Grand Prix, em São Carlos, interior de São Paulo. Nesta sexta-feira, será a vez de o Brasil enfrentar o Japão.

Na semana passada, em um torneio na Europa, o Japão já tinha vencido a Itália, mas o jogo foi contra a seleção B. Agora, no Grand Prix, o confronto foi contra o time italiano principal, se bem que ele está sem três titulares: a levantadora Eleonora Lo Bianco, a líbero Paolo Cardullo e a central Simona Gioli.

Então, fica mais fácil entender a vitória japonesa, mas o time teve méritos. Fez mais pontos de bloqueio que a Itália, 13 contra 10, e o destaque nesse fundamento foi a central Kaori Inoe, com apenas 1,82 m. As centrais do Brasil, por exemplo, são bem mais altas: Fabiana tem 1,93m e Thaísa, 1,96 m.

A seleção brasileira também deve ficar atenta no confronto contra o Japão para marcar a atacante Saori Kimura, 24 anos e 1,85 m. Ela foi a maior pontuadora no jogo contra a Itália. Fez 28 pontos. Mais de um set sozinha.

Já o roteiro da estreia do Brasil contra Taiwan não teve novidade. O time é baixinho e também é o pior ranqueado pela Federação Internacional de Vôlei entre as 12 seleções participantes do Grand Prix. Ocupa a 26ª posição. A vitória brasileira foi bem tranquila: 3 sets a 0 (25/15, 25/19 e 25/12) em apenas uma hora e um minuto de jogo.

A principal dificuldade do Brasil foi manter a concentração contra um adversário tão frágil. O time também teve alguns probleminhas curiosos: como as jogadoras de Taiwan são bem mais baixas que o padrão, com média de 1,76 m de altura, as brasileiras tiveram que adaptar o bloqueio.

A central Thaísa tem uma boa explicação para a questão: "A bola estava passando por baixo. O Zé Roberto pediu para encurtar e invadir menos. E conseguimos pegá-las mais". O que mais preocupou no jogo do Brasil foi o excesso de erros. O time deu 18 pontos de graça para o adversário.

O técnico Zé Roberto iniciou o jogo sem surpresas no time titular: a levantadora Dani Lins e a oposta Sheila; as centrais Thaísa e Fabiana; as ponteiras Jaqueline e Mari; e a líbero Fabi.

No terceiro set, o time começou com três novidades: Paula Pequeno no lugar de Mari; Adenízia substituiu Fabiana e Natália, que geralmente atua como ponteira na seleção, jogou como oposta no lugar de Sheila.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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