Os ajustes finais do Brasil

O Mundial Feminino de Vôlei já começa nesta sexta-feira no Japão. A seleção brasileira feminina faz os últimos ajustes para conseguir o único título que falta na sua coleção. O teste final antes da estreia contra o Quênia será nesta segunda-feira em um amistoso contra as japonesas.

As adversárias foram bem escolhidas pela comissão técnica e certamente vão ajudar o Brasil a fazer os acertos finais. Para quem não lembra o Japão foi uma das surpresas do último Grand Prix. Ficou em quinto lugar, atrás apenas das grandes seleções: Estados Unidos, Brasil, Itália e China. Na fase final, as japonesas chegaram até a vencer as brasileiras e as italianas.

Ok, a seleção do Japão não vai ser campeã mundial, mas com certeza foi uma das que mais evoluíram nesta temporada. Continua com muita qualidade na defesa, mas ganhou mais eficiência no contra-ataque e no saque.

As mudanças na seleção japonesa começaram depois dos Jogos de Pequim. O técnico Masayoshi Manabe assumiu o comando em 2009 e já começou a renovação para os Jogos de Londres em 2012. Chamou mais de trinta jogadoras para treinar. Só manteve seis atletas que foram à Pequim.

Uma delas é a levantadora Yoshie Takeshita, a jogadora que contraria a lógica do vôlei. Com apenas 1,59 m de altura, ela consegue se manter como titular e maravilhar o mundo com a sua habilidade e velocidade. Com uma seleção com esse perfil, o Brasil vai poder testar a eficiência do seu ataque.

O ponto mais vulnerável da seleção brasileira durante toda a sua preparação foi a questão da levantadora. Dani Lins começou a temporada como titular e perder a posição para Fabíola no Grand Prix. Vamos ver como vai ser no Mundial. As outras titulares serão: a oposta Sheila; as ponteiras Jaqueline e Natália; as centrais Fabiana e Thaísa; e a líbero Fabi.