O mês de setembro será o mais importante para a indústria automotiva nacional em 2019. Três dos principais carros produzidos no país surgirão renovados em um intervalo de 15 dias.
O primeiro será o novo Toyota Corolla, que estreia nesta terça (4). O sedã médio mais vendido do país chega à linha 2020 com nova plataforma e opção híbrida. Será o primeiro carro do mundo capaz de utilizar etanol, gasolina e eletricidade para se mover.
O carro terá sistema de frenagem autônoma de emergência nas versões mais caras e garantia de oito anos para as baterias da versão 1.8 Hybrid. Haverá também opções 2.0 flex, que hoje são as mais vendidas.
Na semana seguinte, a Chevrolet apresentará a versão sedã do novo Onix, que deverá substituir as versões mais completas do Prisma.
Trata-se da segunda geração do carro que, na versão hatch, mantém o posto de mais vendido do Brasil nos últimos quatro anos.
Derivado da nova plataforma global de compactos da General Motors, o Onix 2020 terá motor 1.0 três cilindros com turbo nas versões mais equipadas. Haverá também sistema de partida por botão, airbags laterais e mais espaço interno.
A terceira novidade de setembro será revelada no dia 16, data de apresentação da segunda geração do Hyundai HB20, que disputa com o Ford Ka a segunda posição no ranking nacional de emplacamentos.
A marca sul-coreana promoveu uma apresentação prévia do carro em Seul, onde foi possível dirigir a versão hatch 1.0 turbo em pista fechada. Embora houvesse disfarces na carroceria e no interior, foi possível perceber um significativo ganho de espaço na cabine.
Um protótipo revelou que a opção aventureira HB20X ficará muito parecida com o Hyundai Saga, carro conceito exibido na edição 2018 do Salão do Automóvel de São Paulo.
Os três lançamentos devem elevar as vendas no último trimestre do ano e fazer o mercado registrar um crescimento próximo de 12% em relação a 2018.
Entre janeiro e julho, a alta na comparação com o mesmo período do ano passado é de 10,9%, segundo a Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no Brasil. O cálculo considera carros de passeio e veículos comerciais leves.
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