Eduardo Sodré

Jornalista especializado no setor automotivo.

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Marcas envolvidas na fusão dos grupos FCA e PSA vivem momentos díspares no Brasil

Fiat e Jeep renovam produtos, enquanto Citroën e Peugeot trabalham para recuperar prestígio

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As marcas envolvidas na fusão entre os grupos FCA e PSA Peugeot Citröen, união que cria agora a gigante Stellantis, vivem momentos muito diferentes no Brasil.

Do Lado da FCA, a Fiat passa por um período de renovação. A marca prepara o lançamento de um novo utilitário compacto –que usará a mesma base do Argo– e já tem seus novos motores turbo flex prontos para estrear. Um dos modelos a receber a novidade será a picape Toro, que terá retoques visuais na linha 2022.

Os veículos da Jeep –Compass e Renegade— também terão os novos motores turbinados, além de mudanças estéticas e novos equipamentos. Entre os lançamentos, a principal novidade será um novo utilitário de sete lugares, que está em fase avançada de desenvolvimento.

Dos 20 carros mais vendidos no país em 2020, seis foram produzidos pela FCA. O maior destaque foi a Fiat Strada, que chegou a ser líder no mês de setembro em um ano atípico. A produção segue em recuperação nas fábricas de Betim (MG) e de Goiana (PE).

Já do lado da PSA, há preocupação com os resultados comerciais. O modelo de maior sucesso no momento é o utilitário esportivo Citroën C4 Cactus, produzido atualmente na fábrica de Porto Real (RJ). Uma nova linha de compactos da marca está em desenvolvimento, e a primeira opção deve estrear neste ano. ​

A Peugeot lançou recentemente o novo 208, cujo sucesso feito no mercado europeu ainda não se repete no Brasil. Produzido na Argentina, é um dos compactos mais modernos disponíveis no mercado nacional e merece duas coisas: atenção do público e uma nova opção de motor.

Hoje, o modelo de origem francesa é oferecido apenas com a opção 1.6 flex. Embora eficiente, não entrega o mesmo desempenho e consumo dos turbinados. A fusão vai resolver esse problema, com o compartilhamento de motores.

Globalmente, as marcas que estavam sob o guarda-chuva da PSA têm mais peso que as bandeiras da FCA. Mas, no Brasil, é o lado francês que está em desvantagem. Entre rusgas com a rede concessionária e falta de opções nas lojas, Peugeot e Citroën trabalham para recuperar mercado e prestígio no país.

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