Eduardo Sodré

Jornalista especializado no setor automotivo.

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Outubro registra alta na média diária de emplacamentos de veículos

Retomada na GM colabora com vendas, mas problemas de fornecimento seguem sem solução

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A retomada na produção em algumas fábricas –com destaque para os dois turnos da General Motors em Gravataí (RS) e em São Caetano do Sul (Grande São Paulo)– já se reflete no mercado automotivo em outubro.

Até a última quinta-feira (28) a média diária de licenciamentos estava em 7.864 unidades, uma alta de 11,9% em relação ao mesmo período de setembro. Os dados reúnem veículos leves e pesados e se baseiam no Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores).

Entretanto, na comparação do acumulado do mês atual com outubro de 2020, há queda de 22,6% nos emplacamentos.

Apesar dos sinais de melhora, os resultados ainda são tímidos. A crise dos semicondutores não tem data para acabar, e a própria GM segue com dificuldades em administrar o fornecimento irregular de componentes.

A montadora terá de colocar 700 funcionários em regime de layoff (interrupção temporária de contratos de trabalho) na fábrica de São José dos Campos (interior de São Paulo). A unidade emprega 3.800 trabalhadores.

A medida, que será adotada no dia 8 de novembro e poderá se estender por cinco meses, ocorre no momento em que a fabricante lança um produto feito nessa planta: a versão Z71 da picape Chevrolet S10, que está sendo vendida por R$ 260,5 mil.

O segundo turno de produção do utilitário será interrompido devido à falta de peças. Há demanda pelo veículo de tração 4x4 e motor turbodiesel, cuja procura cresce no ritmo do agronegócio.

Apesar dos problemas, outras montadoras tentam acelerar a produção para distribuir novos carros pelas concessionárias. É o caso do grupo Stellantis, que lançou o Fiat Pulse. O SUV compacto, que custa a partir de R$ 80 mil, já acumula uma fila de pedidos nas lojas.

Boa parte dos carros produzidos por todas as marcas foram entregues a locadoras, que há tempos esperavam por veículos. O setor é um dos mais prejudicados pela escassez de semicondutores.

A falta de veículos novos atrelada à alta dos preços tem levado à valorização dos usados, fenômeno confirmado pelo estudo feito pela agência Autoinforme.

Segundo o trabalho, que define o Selo Maior Valor de Revenda, 101 dos 126 carros pesquisados se valorizaram após um ano de uso.

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