Um descuido cenográfico colocou Eduardo Bolsonaro e o vice-presidente Hamilton Mourão em posições ridículas. Ambos posaram ao lado do empresário indonésio Jackson Widjaja segurando um imenso cheque-fantasia que simbolizaria o investimento de sua fábrica de celulose no Brasil.
O “checão” do vice-presidente era de R$ 27 bilhões. O do 03 ficou em R$ 31 bilhões. Mourão estava em viagem oficial, o 03 estava de férias, atrás das boas ondas dos mares indonésios. Palhaçada.
A empresa de Widjaja está metida num litígio com a JBS, submetido a um tribunal arbitral. Não é adequado que o empresário indonésio saia por aí fabricando selfies típicos de programas de auditório.
Mourão e 03 poderiam seguir o exemplo do papa Francisco quando ele era arcebispo de Buenos Aires. O cardeal Bergoglio tinha um monsenhor encarregado de evitar que empresários de má fama se aproximassem dele para tirar retratos.
Poder dos índios
Bolsonaro deve calibrar melhor suas falas, sobretudo se acredita na capacidade de seu filho de atrair mineradoras americanas para a Amazônia.
Um empresário que tem grandes negócios internacionais da região informa:
“Se aparecer um índio na nossa assembleia de acionistas mostrando fotografias e dizendo que o projeto lhes é hostil, bye bye”.
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