Há mais método no radicalismo peripatético de Jair Bolsonaro do que supõe a vã filosofia.
Ele parte da premissa de que em 2022 Lula estará livre para falar o que quiser, com uma plataforma incapaz de atrair o eleitorado de centro.
O capitão dedica-se a detonar eventuais candidaturas centristas, forçando um cenário de “eu ou eles”.
Com a ajuda de uma parte do que resta do tucanato e do comissariado petista, tem dado certo.
Wizel e os vivos
A repórter Flávia Oliveira resgatou uma palavra criada por um escritor africano para definir a essência da administração do governador Wilson Witzel (Harvard Fake ‘15).
É a “necropolítica”.
Sempre que o governador do Rio entra em cena, há uma morte por perto.
No mundo dos vivos, a última estatística de criação de empregos no país mostra que em São Paulo eles foram 200 mil. No Rio de Janeiro, 3.900, número pior que o do Pará (6.800) e melhor que o de Rondônia (3.500).
Santas palavras
O ministro Alexandre Moraes disse tudo:
“Dizer que devido processo legal atrapalha o combate à corrupção seria semelhante a dizer que direitos humanos atrapalham combate à criminalidade.”
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