O andar de cima de Pindorama acha que os servidores do Estado brasileiro são seus empregados. Depois de fugir do Japão dentro de uma caixa, numa operação conduzida por uma milícia supranacional, o empresário Carlos Ghosn queixou-se: "Esperava mais ajuda do governo brasileiro".
Ghosn foi visitado na cadeia pelo cônsul brasileiro, coisa que não acontece aos milhares de imigrantes que são detidos pelo governo americano. Depois de se tornar um empresário-celebridade como presidente da Renault-Nissan, ele é acusado de ter malversado milhões de dólares para lustrar seu estilo de vida. Tendo escapado para o Líbano, tornou-se apenas uma foragido da Justiça.
Ghosn nasceu no Brasil, onde viveu como criança, e tem duas outras nacionalidades, a francesa e a libanesa. Talvez ele quisesse que a Viúva defendesse seus interesses. Admitindo-se que isso tivesse sido feito, sua fuga colocaria os diplomatas brasileiros no papel de palhaços.
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