Elon Musk é o queridinho do Planalto. Bolsonaro chamou-o de "mito da liberdade". Tudo bem, cada um escolhe seus mitos, mas o empresário americano já mostrou a essência de sua relação com a democracia.
Em 2020, ele foi acusado de ter estimulado o golpe de Estado que depôs o presidente boliviano Evo Morales no ano anterior.
Associar golpes de Estado a empresários americanos é um velho hábito da esquerda, mas Musk vestiu com orgulho a carapuça. Numa curta resposta, informou:
"Nós vamos golpear quem quer que seja! Lidem com isso".
Logo depois apagou o texto.
Musk desentendeu-se com Morales porque o presidente boliviano havia nacionalizado as reservas de lítio da Bolívia, matéria-prima dos carros elétricos da Tesla.
Vale lembrar que o golpe boliviano de 2019 começou com uma rebelião de policiais.
Bolsonaro condecorou Musk com a medalha da Ordem do Mérito da Defesa.
O fator TT
Simone Tebet tem a favor de sua candidatura o fator TTT. É ajudada nos bastidores e fora dele por Tasso Jereissati e Michel Temer.
Juntos, formam uma dupla que pode não sair vitoriosa, mas nunca entra em causas perdidas.
Minas e São Paulo
Depois de ter fechado sua aliança com Alexandre Kalil em Minas Gerais, Lula depende de uma amarração em São Paulo, com a retirada da candidatura de Márcio França.
Se a terceira via de Simone Tebet patinar, essa aliança passará de possível a provável.
Fadiga do material
O PT batalha para aumentar sua influência nas redes sociais. Nesse mundo, os militantes do bolsonarismo são mais organizados.
Antes da passagem dos comissários pelo poder uma situação dessas seria inimaginável.
A diplomacia prevaleceu
Em silêncio, o chanceler Carlos França tirou do ar geradores de ruídos e restabeleceu alguma racionalidade nas relações do Planalto com a Casa Branca de Joe Biden.
O encontro de Bolsonaro com Biden poderá resultar em algum apaziguamento.
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