Na crise da rede varejista Americanas há um grande litígio com os bancos, mas há também outra questão menos vistosa. É o processo de saque a que a empresa foi submetida pelos seus gestores. Nele, a joia da coroa foi a venda de R$ 244 milhões em ações da empresa por seus diretores no momento em que a rede começava a emborcar. Já foram abertos três inquéritos policiais relacionados à crise.
Na ponta do calote, em sua proposta aos fornecedores, a empresa aceita pagar o que deve, com alguns compromissos. Um deles é a manutenção do fornecimento, nas "condições acordadas".
Antes da quebra, a rede contratava compras com pagamento em cem dias e às vezes levava mais de 200 dias para quitar o negócio. O pior dos mundos para um fornecedor é tomar um calote, continuar operando com a empresa e ser submetido de novo ao antigo sistema de gestão.
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