Apoiadores fizeram campanha para inscrever a motociata em apoio a Jair Bolsonaro, organizada no último sábado, no Guinness Book, alegando que o evento teria reunido 1,3 milhão de motocicletas.
Mesmo que supere o total de motos da frota paulistana, o governo de São Paulo precisou desmentir o número divulgado. Segundo dados oficiais, participaram do ato 12 mil veículos. Não valeria um pint de Guinness.
Porém, o canal do YouTube Análise de Vídeos examinou câmeras de segurança da marginal Pinheiros e contabilizou um número bem inferior: 6.253 motocicletas.
No embalo do canal, outros veículos analisaram a motociata e concluíram que os números podem ser ainda menores.
O site Moto Viva fez uma recontagem e divulgou que, das 6.000 pessoas, apenas 3.000 eram pessoas de fato. As outras 3.000 estavam mortas por dentro.
O canal S.O.S. Moto alegou que 4.000 motos estavam na manifestação contra a vontade e foram forçadas por seus donos a ir ao evento. Uma dura realidade.
O grupo Eventos com Lanche divulgou que 3.000 manifestantes foram ao evento porque os organizadores prometeram lanche no final. Muitos foram embora no meio, quando descobriram que não.
O perfil Motociclistas Sem GPS afirmou que mil motocicletas estavam perdidas e entraram na manifestação por acidente, sem conseguir escapar.
O blog Bike Motor registrou que, do total de veículos, 500 não eram motos, mas bicicletas “tunadas”, com motor embutido.
O site Senhores Unidos contabilizou mil motocicletas conduzidas por homens brancos sexagenários que foram só para se roçar com outros sexagenários sem máscara.
O site Entregadores Unidos avaliou que 2.000 motos estavam indo para a residência de uma única pessoa que pediu mil refeições de diferentes restaurantes e, acidentalmente, caíram na manifestação.
E o canal Análise de Ministros contabilizou o número de manifestantes que foram para ver o ministro da Cultura, Mario Frias. Encontrou zero veículos.
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