Os felizes beneficiários da guerra na Ucrânia são Joe Biden e Boris Johnson (ex-jornalista e americano, como se o aspecto não nos fosse o bastante).
Biden viu sua difícil situação ceder na opinião pública à guerra que incentiva sem cessar. O outro, reproduzindo Biden, atropelou com tanques russos o risco iminente de destituição, pelas festas algo orgíacas na residência-escritório de primeiro-ministro, durante a proibição de reuniões na pandemia.
A atitude de Biden, de características adequadas à autoimagem americana, reproduz contra a Rússia a guerra-relâmpago de eliminação econômica, política, cultural e social para destruir Cuba, Estado e povo.
Fidel Castro venceu a guerra, estendida por mais de meio século, contra o extermínio pela maior das potências, mas o povo cubano e Cuba tornaram-se ruínas do seu talento e de suas peculiaridades tão admiradas.
Cuba vivia do açúcar, do fumo e do turismo. Perdeu-os. A Rússia tem riquezas e, em torno delas, um arsenal nuclear talvez maior ou mais moderno que o americano. Ambos têm lideranças que não demonstram lucidez à altura do momento que criaram.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.