José Simão

Jornalista, precursor do humor jornalístico.

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José Simão
Descrição de chapéu

Carnaval! Vai, Vomita e Volta!

José Simão

 

Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!

Piada Prontíssima: "Temer tem aposentadoria suspensa por não provar que está vivo". Mas ele NÃO está vivo! Morreu há 200 anos! Morto Vivo!

Vampiro é assim: parece que tá vivo, mas na verdade está morto. Morreu e quer levar o Brasil junto.

Já imaginou ele chegando no guichê: "EUUU ESTOOOU VIIIVO!". Com aquela voz das profunda e aquelas mãozinhas de cadáver! Todo mundo já sabia que ele tava morto. Menos a Previdência!

Rarará!

E o chargista Nicolielo revela que o Moro mandou perguntar pro Lula: "Você quer o japonês da Federal ou serve qualquer um?".

Rarará!

E atenção que no Carnaval em São Paulo agora tem a Lei do Xixi: "Os que foram pegos se aliviando na rua têm que mostrar os documentos". Então lave os documentos antes! De ir pro bloco!

Já imaginou o Doria flagrando um mijão: "Documentos". "Mas eu ainda não guardei, tô sacudindo!"

Rarará!

E o bafo do auxílio-moradia? Aquele casal de juízes, os Bretas! Os Pobretas! Moram numa mansão e recebem dois auxílios-moradia.

 
Ilustração: José Simão de 03.02.2018

Auxílio-moradia deve ser pra consertar a calha, arrumar o portão eletrônico, consertar a privada que quebrou justo no dia da festa!

E a manchete do "Piauí Herald": "TCU sugere que Bretas e Bolsonaro morem juntos pra economizar auxílio-moradia".

Rarará!

E quem precisa de auxilio-moradia é a minha diarista! E um amigo meu quer auxílio-moradia na Vieria Souto. E eu quero auxílio-moradia em Lisboa!

Até o Moro tem imóvel e recebe auxílio-moradia! Então é Moro do verbo morar! Moro num país tropical/ e moro de graça em Curitiba".

Rarará!

E os blocos! Direto de Maricá: Vai, Vomita e Volta. Não aceitamos desistência! Esse devia ser o slogan do Carnaval: vai, vomita e volta!

E na Tijuca, na praça da Medalha Milagrosa: Se me Der, Eu Como. Se me der, eu como e ganho uma medalha milagrosa! Rarará!

Nóis sofre, mas nós goza!

Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

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