Josimar Melo

Jornalista, crítico gastronômico, curador de conteúdo e apresentador do canal de TV Sabor & Arte

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Descrição de chapéu férias

Cem opções de viagem pós-Covid

Lista traz as melhores cidades do mundo, levando em conta também a pandemia

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Quais as melhores cidades do mundo para visitar em tempos de Covid-19? Pode parecer uma questão prematura, mas de tantas listas que já se fez, considerando diferentes fatores (melhores cidades para comer, para museus, esportes, compras etc.), pela primeira vez eu vi um ranking que leva em consideração também as novas exigências da vida sob a pandemia.

Ele foi produzido por uma consultoria chamada Resonance. A base é uma lista feita no começo do ano, agora remodelada para os novos tempos.

Não é exatamente um guia de turismo, a começar porque há restrições de viagem a muitas das cidades e países.

O que ele faz é avaliar as qualidades da cidade não apenas para receber visitas, mas também como local para viver e trabalhar —agora também levando em conta o enfrentamento da pandemia e como estará no período próximo. (A lista completa está em www.bestcities.org/rankings/worlds-best-cities.)

São cem cidades, cada uma com um texto explicando os motivos da escolha. Coloco aqui as cinco primeiras, com trechos dos comentários:

1. Londres - “Reina no topo das melhores cidades do planeta pelo quinto ano consecutivo. A pandemia nos fez valorizar outros aspectos da vida na cidade —coisas críticas, como o ar fresco e respirável, que é possibilitado pelas árvores da cidade e suas paisagens verdes e abertas. Hoje, não há melhor experiência urbana em nenhum lugar”.

2. Nova York - “O coração urbano dos Estados Unidos foi golpeado pela pandemia e tem um longo caminho de volta. Nova York é, acima de tudo, um ponto de encontro onde cérebros e corpos criam centelhas de gênio, invenção, progresso. Independentemente de como o mundo vai emergir, isso acontecerá aqui primeiro”.

3. Paris - “Assim que o terrorismo diminuiu, o incêndio da Notre-Dame golpeou novamente a determinação parisiense. Mas Paris prevalece. Apesar do trágico incêndio e dos protestos dos coletes amarelos que barraram os turistas, Paris igualou em 2019 os 35,4 milhões de visitantes de 2018. Como diz o ditado, Paris é sempre uma boa ideia”.

4. Moscou - “A sedutora capital é uma mina de ouro cultural de todas as eras. Você cairá sob seu feitiço no minuto em que chegar a este destino fascinante e dinâmico. Moscou é o que a Travel+Leisure chama de ‘revolução da criatividade’, dando-lhe uma atmosfera de exuberância jovem e livre, desde as cenas artística e gastronômica”.

5. Tóquio - “A metrópole futurista está explorando suas raízes feudais antigas, investindo na qualidade de vida nas ruas e no bem-estar dos residentes. Fascina visitantes com sua inovação, eficiência e mobilidade; é a número um em compras; tem famosa vida noturna; e tantos restaurantes quanto as quatro principais cidades juntas —mais de 100 mil”.

Do sexto ao décimo lugar ficam Dubai, Singapura, Barcelona, Los Angeles e Madri.

Da América Latina há apenas quatro, sendo São Paulo a melhor colocada: subiu para a posição 44 —antes era 59 (“o mundo já está na maior cidade do Brasil, só que ali fala português”). Depois vêm Buenos Aires (63), Rio de Janeiro, que caiu de 75 para 81 (“a cidade maravilhosa esbanja delícias sensoriais”) e Cidade do México (97, antes 96).

A metodologia considera seis fatores, acrescentando as perspectivas de recuperação da pandemia. De tão longe é difícil opinar sobre os resultados, mesmo tendo alguns palpites (como ter dúvidas se Nova York irá recuperará rapidamente da tragédia da pandemia ali). De toda forma... Que vontade de ir conferir todas in loco.

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