O Grêmio não deu bola para o Corinthians e se garantiu na fase de grupos da Libertadores.
Era o mínimo a se exigir do Tricolor gaúcho.
O São Paulo teve de se contentar com a pré-Libertadores, assim como o Galo. Foi o máximo que conseguiu. E não é pouco, diga-se.
Pouco, para quem foi campeão no ano passado, é se contentar com vaga na Copa Sul-Americana, como o Corinthians, com campanha abaixo do ridículo.
Surpresa mesmo aconteceu no Maracanã com recorde de público, mais de 66 mil torcedores, onde os reservas do Atlético Paranaense viraram (2 a 1) para cima do vice-campeão Flamengo completo.
O rubro-negro do Paraná tem tudo para ir diretamente à Libertadores com a conquista da Sul-Americana e, em seu caso, valerá muito.
O mesmo Maracanã que viu o Fluminense se livrar de mais uma queda graças ao goleiro Júlio César, autor de dois milagres: pegou um pênalti, ao se adiantar, e fez uma defesa cara a cara com Luan, o cobrador de pênalti, que ainda teve Rafael Moura perdendo o rebote, como teve o zagueiro Gum salvando na linha fatal a segunda defesa.
Então, Richard fez 1 a 0 para o Tricolor carioca, depois de mais de 13 horas de jejum. Tudo no primeiro tempo.
No segundo, Júlio César seguiu salvando o Flu, novo Imperador das Laranjeiras.
Por falar em goleiros: vocês já notaram, rara leitora e raro leitor, que há duas regras que viraram tábula rasa no futebol?
Goleiros podem se adiantar à vontade na hora do pênalti que assoprador de apito nenhum, no mundo todo, manda voltar.
Do mesmo modo, a tal determinação de devolver a bola ao jogo em, no máximo, seis segundos, também não pegou.
Ao contrário, o goleiro pega a bola, fica com ela o tempo que quiser e ninguém apita nada.
Fato é que os dois gigantes ameaçados, Fluminense e Vasco, se safaram, sabem os deuses dos estádios como.
Gigantes, bem entendido, pelo número de torcedores, porque em óbvia decadência e não é de hoje.
O Tricolor carioca desde que perdeu seu mecenas da Unimed, que arrebentou a empresa enquanto manteve o patrocínio, e o clube, depois que saiu, porque, é claro, o Flu não soube se organizar.
Já o Vasco sucumbe porque não há o que aguente Eurico Miranda, Roberto Dinamite e o atual presidente, Alexandre Campello, que traiu sua gente para chegar à presidência.
Para o Campeonato Brasileiro a queda mais lamentável é a do Sport.
Porque Vitória (9.181), Paraná Clube (6.444) e América (4.897), ficaram também entre os quatro últimos em média de público, algo que não se espera de Fortaleza, CSA, Avaí e Goiás.
Finalmente, o campeão voltou.
O campeão de 2016 voltou a festejar o título brasileiro em 2018 e voltou a vencer, dessa vez o Vitória, e com emoção.
Saiu na frente, fez 2 a 0 com um gol em cada tempo, com Edu Dracena e Gustavo Scarpa, mas os baianos quiseram complicar a festa na casa do anfitrião, cutucaram as feras com vara curta e obrigaram o capitão Bruno Henrique a fazer 3 a 2.
Quando se olha para as contratações de Zé Rafael e Arthur, e as possíveis voltas de jogadores emprestados que brilharam no campeonato como Rafael Veiga e Erik, é de se imaginar que ano que vem haverá mais.
O Palmeiras terminou o returno invicto, façanha nunca antes alcançada no Campeonato Brasileiro por pontos corridos.
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