O que esperar da seleção brasileira nesta terça-feira (13) em Lima, no Peru, contra o selecionado local?
Primeiramente, a obviedade de que teremos jogo, não apenas treino como contra os bolivianos.
Em segundo lugar, lembre-se, a partida será às 21h, não às 21h30 como habitual, e por enquanto não passará na Globo, mas no serviço de streaming do Esporte Interativo, o EI Plus.
Adversários derrotados na decisão da Copa América-2019, no Brasil, (5 a 0, em Itaquera, e 3 a 1, no Maracanã, em junho/julho) e vencedores do último amistoso (1 a 0, em Los Angeles, em setembro passado), os peruanos são conhecidos do torcedor brasileiro.
A começar pelo treinador, o argentino Ricardo Gareca, que não deixou saudades no Palmeiras, embora faça belíssimo trabalho no país andino.
A continuar pelo meio-campista Christian Cueva, ex-São Paulo e Santos, inegavelmente tão talentoso, segundo costuma mostrar na seleção, como preguiçoso e malandro, nos clubes por onde passa.
Há também dois laterais, o direito, Advíncula, que fracassou na Ponte Preta, e o esquerdo Trauco, de altos e baixos no Flamengo, além de Yótun, rebaixado com o Vasco em 2013.
O mais conhecido é o que fará mais falta, o centroavante Guerrero, machucado.
Tite sabe do risco que corre contra um time que vem de bom resultado, o 2 a 2 no Paraguai.
Mas o que espera o torcedor paulista antes de um Choque-Rei, como o jogado na casa verde, no sábado (11)?
Certamente deveria esperar mais do que viu, principalmente se adepto do Palmeiras, dono da casa, de elenco farto e milionário.
O tricolor queria apenas vencer, em sua décima visita ao estádio do rival desde 2014, onde acumulava oito derrotas.
O que se viu foi um choque-plebeu no primeiro tempo e franca superioridade do visitante no segundo, quando o samba de uma nota só de Vanderlei Luxemburgo, de trocar meio time, não funcionou graças à lesão do zagueiro Luan, tão logo feita a quinta substituição.
O São Paulo já ganhava por 1 a 0, resistia bem ao desorganizado assédio alviverde e fez o 2 a 0 nos acréscimos, para tornar patéticas as explicações do técnico palmeirense, agora com currículo enriquecido também por permitir ao Botafogo uma vitória, depois de jejum de dez jogos, e a quebra da escrita do rival paulistano.
Luxemburgo justificou as duas derrotas seguidas como se porque tivesse aberto mão de jogar fechado para agradar aos críticos. Desculpa sem sentido pelo mostrado tanto no Rio quanto em São Paulo, ao perder com a mesma falta de ideias e incapacidade de extrair o mínimo de criatividade dos jogadores à sua disposição.
Do outro lado, a vitória, como sempre, despertou euforia indevida, com o criticado Fernando Diniz eleito como novo Pep Guardiola e o lateral Reinaldo erigido à condição de Carlos Alberto Torres.
Expectativa boa tem o santista, quando com a certeza de contar com Marinho e Soteldo para explorar os lados do campo, o que não foi possível contra o Grêmio, porque o venezuelano está a serviço de sua seleção.
Sobrou Marinho, de volta após lesão, capaz de se vingar do Grêmio, de onde saiu magoado, na vitória na Vila por 2 a 1.
Finalmente, o corintiano.
Este vive na prática a velha máxima: de onde nada se espera é que não sai nada mesmo.
Como não saiu em Fortaleza, onde o time conseguiu perder por 2 a 1 contra dez do Ceará. Está na ZR.
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